Fraudes no INSS: PF combate grupo que causou prejuízo de R$ 490 mil no RN

A desarticulação das fraudes resultou em uma economia estimada de mais de R$ 4 milhões, que seriam pagos futuramente pelos benefícios fraudados.

Operação Ilha de Vera Cruz para combater fraudes contra a Previdência Social. | Polícia Federal
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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (6),  a Operação Ilha de Vera Cruz para combater fraudes contra a Previdência Social no Rio Grande do Norte. Com a participação de aproximadamente 13 agentes federais, estão sendo cumpridos dois mandados de busca e apreensão nas cidades de Touros/RN e Macau/RN, expedidos pela 15ª Vara da Justiça Federal/RN.

 A operação também envolve dois servidores da Coordenação de Inteligência Previdenciária (COINP) do Ministério da Previdência Social (MPS). As investigações têm como alvo um possível esquema criminoso que envolve um servidor do INSS e um suposto advogado atuante na Agência da Previdência Social de Touros/RN, visando cometer fraudes na concessão de benefícios previdenciários.

Durante as diligências, a Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários da Polícia Federal (DELEPREV), em conjunto com o Núcleo de Operações em Repressão a Crimes Previdenciários e o Núcleo Regional de Inteligência Previdenciária (NUINP/RN), confirmaram a ocorrência de fraudes em diversos benefícios, além da participação do servidor responsável pelas concessões fraudulentas e do indivíduo que se passava falsamente por advogado, intermediando as fraudes e fornecendo documentos falsos para os requerimentos de benefícios.

Os cálculos relacionados aos benefícios identificados até o momento revelaram um prejuízo efetivo de R$ 490 mil ao INSS. Além disso, a desarticulação das fraudes resultou em uma economia estimada de mais de R$ 4 milhões, que seriam pagos futuramente pelos benefícios fraudados, caso o esquema criminoso não tivesse sido descoberto, esses cálculos levam em consideração a expectativa de vida dos beneficiários.

 Com base nas tabelas de mortalidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O nome da operação faz referência ao local onde o esquema criminoso foi operado e à teoria levantada por historiadores e estudiosos de que o descobrimento do Brasil teria ocorrido no território de Touros/RN, sendo inicialmente chamado de "Ilha de Vera Cruz".

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Por fim, a PF disse que a investigação que resultou na operação foi fruto de um trabalho em parceria com o Ministério Público Federal e a Representação da Inteligência Previdenciária – REINP,  Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários da Polícia Federal (DELEPREV), e com o Núcleo de Operações em Repressão a Crimes Previdenciários e o Núcleo Regional de Inteligência Previdenciária (NUINP/RN).



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