Gate cometeu infração disciplinar no caso Eloá, aponta Polícia Militar

Inquérito foi entregue ao MP. Nayara diz que Lindemberg só atirou após entrada do Gate

Polícia aponta infração na ação do Gate | Divulgação
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Após três meses de apuração, a Polícia Militar de São Paulo concluiu que houve ?infração disciplinar? na conduta dos policiais envolvidos na operação de resgate que terminou com a morte de Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, em outubro de 2008. A versão preliminar do Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado à época foi entregue na sexta-feira (16) à tarde ao Ministério Público Estadual (MPE).

O promotor José Roberto Jauhar Julião, designado pela Procuradoria-Geral de Justiça do Estado para acompanhar o caso, tem agora duas alternativas: arquivar o IPM ou enquadrar os policiais em crimes previstos no Código Penal Militar e denunciá-los à Justiça Militar. O promotor diz que só decidirá o que fazer depois que todas as perícias forem anexadas ao IPM, o que deve levar alguns dias.

Mantida em cárcere privado pelo ex-namorado Lindemberg Fernandes Alves, de 22 anos, por mais de 100 horas, Eloá foi morta em meio a invasão do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) ao apartamento em Santo André, na Grande São Paulo.

A amiga dela Nayara Rodrigues da Silva, que havia sido libertada dias antes e acabou retornando ao cativeiro a pedido dos PMs, foi baleada na boca, mas sobreviveu. Em depoimento, a adolescente afirmou que Lindemberg só efetuou os disparos contra ela e a amiga após perceber a movimentação do Gate.

No dia 8, juiz José Carlos de França Carvalho Neto, da Vara do Júri e Execuções Criminais de Santo André, decidiu que Alves vai a júri popular. A defesa do acusado recorreu da decisão do júri popular durante a própria audiência.



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