Grávida de 6 meses é estuprada e morta na Bolívia

Priscila foi estuprada e morta na cidade Puerto Quijarro

FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A brasileira Priscila Franco Silva, 26, foi estuprada e morta na cidade boliviana de Puerto Quijarro, na fronteira com o Brasil.

Priscilla estava grávida de seis meses e tinha viajado com um grupo de sacoleiras para comprar roupas a cidade boliviana. O crime aconteceu no dia 8 e até esta terça-feira (12) o corpo permanecia em Santa Cruz de La Sierra, à espera de providências da família.

Sem recursos sequer para pagar a viagem de avião, o marido de Priscila, Thiago Henrique Batista Ferreira, 29, pede ajuda do governo para poder liberar o corpo da esposa.

Amigos e vizinhos do casal, lançaram uma campanha nas redes sociais na tentativa de conseguir dinheiro para o traslado do corpo. "Minha mulher era amiga dela e, além de estar grávida, a Priscila deixou dois filhos pequenos, de 4 e 6 anos. As crianças estão com a avó e ainda não sabem que a mãe está morta", contou Ivanil Silva amigo do casal.

Segundo ele, a viagem de Thiago será feita com a passagem de ida e com pouco dinheiro. "Estamos tentando ajudar, pois o governo não está dando nenhum apoio. Já pedimos para vereadores, deputados e até para o prefeito, mas eles disseram que não podem fazer nada.

"Ivanil contou que Priscila costumava comprar roupas no Brás, em São Paulo, para revender no interior, mas foi convencida por uma amiga a fazer compras na Bolivia pois o lucro seria melhor.

"A amiga já tinha ido e disse que tudo lá era mais barato." Ele não acredita numa das hipóteses levantadas pela polícia boliviana, de possível envolvimento com o narcotráfico. "Ela não tinha nenhum perfil para isso, inclusive a mãe dela, dona Chiquinha, era muito conhecida no bairro e faleceu recentemente."

Priscila foi encontrada num matagal, de bruços, com as mãos amarradas, e marcas de tortura. Os autores do crime levaram apenas dinheiro e documentos, deixando a bolsa de mão, mala e demais pertences com a vítima.

A perícia concluiu que ela sofreu violência sexual e foi estrangulada. O coronel boliviano Hugo Justiniano Añez, comandante da Polícia de Fronteira, disse que Priscila deve ter sido morta em outro local e deixada no ponto. Foi apurado que ela havia morrido 12 horas antes de o corpo ser encontrado, em local onde passam várias pessoas.

A polícia boliviana pediu às autoridades brasileiras informações sobre os antecedentes criminais de Priscila. O objetivo é confirmar ou descartar a hipótese de que ela tenha sido morta por narcotraficantes.

O Itamaraty informou que o caso é acompanhado pelo consulado brasileiro em Santa Cruz de la Sierra e pelo vice-consulado de Puerto Suárez. Segundo o Itamaraty, o traslado do corpo deve ser providenciado pela família, já que a legislação não permite que o governo brasileiro assuma os custos.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES