Grávida jogada de viaduto após ser atropelada perdeu bebê e fez 4 cirurgias

Desde então, a jovem tem sido tratada no Hospital das Clínicas, onde permanece internada há 21 dias e já passou por quatro cirurgias.

Natila sofreu ferimentos nas costas, pernas e na bacia, e ainda não há previsão de alta hospitalar. | Reprodução
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Natila Cristina Silva, de 25 anos, que passou por um grave acidente no Viaduto do Gasômetro, localizado na região do Brás, em São Paulo, no dia 16 de maio, acabou perdendo seu bebê. Ela estava no segundo mês de gestação e a caminho do posto de saúde para fazer seu pré-natal, quando foi atropelada por um carro e arremessada do viaduto. Desde então, a jovem tem sido tratada no Hospital das Clínicas, onde permanece internada há 21 dias e já passou por quatro cirurgias.

De acordo com o motorista do carro envolvido no acidente, ele alegou que tentou desviar de uma carroça e acabou colidindo com outro veículo, perdendo o controle e invadindo a calçada, atingindo Natila. Felizmente, a amiga de Natila, que também estava grávida, foi salva graças à ação corajosa da vítima.

Natila relembra o momento do acidente: "Naquele dia, havia dois carros no viaduto, um seguindo o outro. Não me lembro de ter visto nenhum carroceiro. Não parecia que eles iriam invadir a calçada. Quando percebemos, já era tarde demais. A única opção foi empurrar minha amiga [para salvá-la da colisão]. Cheguei a colocar as mãos no capô do carro", lamenta.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), em nota, confirmou que a velocidade permitida no Viaduto do Gasômetro é de 40 km/h. A CET também ressaltou que a sinalização horizontal, como as faixas de tráfego, no viaduto, está em bom estado. Além disso, eles afirmam que todas as análises realizadas pela perícia serão consideradas na elaboração de alterações para melhorar a segurança viária.

Jovem estava com outra amiga gestante

A amiga de Natila, que está grávida de sete meses, não sofreu ferimentos. Natila relata que permaneceu consciente durante todo o resgate, desde a chegada da equipe de emergência até o seu encaminhamento ao Hospital das Clínicas pelo Helicóptero Águia da Polícia Militar. "Infelizmente, acabei perdendo meu bebê dias depois, o que trouxe uma dor profunda. Foram dois meses de extrema alegria na minha vida. Além disso, fraturei meu calcanhar e estou com fixadores externos na coxa", diz Natila.

Natila sofreu ferimentos nas costas, pernas e na bacia, e ainda não há previsão de alta hospitalar. O caso está sendo investigado pelo 12º Distrito Policial (Pari), conforme a Secretaria da Segurança Pública. A equipe responsável pelo caso já ouviu testemunhas, bem como os condutores dos veículos envolvidos no acidente, mas aguarda a alta da vítima para tomar o seu depoimento.



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