Homem é investigado por vender falsas vagas de cirurgias plásticas pelo SUS

Ele cobrava até R$ 5 mil prometendo colocá-las em vagas de procedimentos estéticos em hospitais públicos.

A Polícia Civil orientou que outras possíveis vítimas registrem o caso no 18º Distrito Policial, | Rodrigo Gadelha/SVM
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Um homem ainda não identificado está sendo investigado por estelionato após denúncias de que ele cobra dinheiro de pacientes para “vender” cirurgias plásticas que seriam realizadas em hospitais públicos de Fortaleza , Ceará. O suspeito usava o nome de cirurgiões sem permissão, para conseguir enganar as vítimas.

Gabriel Cavalcante, cirurgião plástico, foi um dos que sofreu com a  ação do criminoso, ele utilizou o nome de Gabriel para persuadir clientes a pagarem por cirurgias fictícias. A partir de novembro de 2022, o médico começou a receber mensagens de supostas pacientes. Uma dessas mulheres fez perguntas sobre a equipe médica que estaria envolvida no procedimento, afirmando que estava agendada pelo SUS.

"Eu fiquei espantado com a situação, porque eu já não trabalho pelo SUS há muito tempo; e quando eu trabalhava, o que fazia eram cirurgias realmente reparadoras, como pós-acidente, nada relacionado à estética. Isso eu nunca fiz pelo SUS", disse Gabriel.

O médico começou a receber mensagens de supostas pacientes. (Reprodução: TV Verdes Mares )

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Até o momento o suspeito ainda não localizado. A Secretaria Municipal da Saúde divulgou uma nota esclarecendo que os dez hospitais municipais de Fortaleza não cobram pacientes ou seus familiares pelos serviços prestados em suas unidades. Além disso, enfatizou que qualquer solicitação feita em nome dos hospitais ou de qualquer equipamento da Rede Municipal de Saúde deve ser denunciada às autoridades de segurança para que sejam devidamente investigadas.

A Polícia Civil recomendou que outras possíveis vítimas registrem o caso no 18º Distrito Policial, a unidade encarregada de investigar o incidente. A Secretaria da Saúde do estado também foi contatada, porém, até o momento da publicação deste relato, não houve resposta por parte da instituição.



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