Homem morto por PRFs em “câmara de gás” foi abordado por estar sem capacete

De acordo com informações, Genivaldo conduzia uma motocicleta quando os agentes deram ordem de parada para a vítima.

Morto em câmara de gás | Reprodução
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A abordagem feita pelos quatro policiais rodoviários federais em Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, foi ocasionada pela falta de capacete. De acordo com informações, Genivaldo conduzia uma motocicleta quando os agentes deram ordem de parada para a vítima. Durante a abordagem, o homem acabou morrendo depois que os policiais o colocaram em uma espécie de câmara de gás improvisada na viatura.

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De acordo com o boletim de ocorrência, a equipe de policiais rodoviários “visualizou uma motocicleta de placa OUP0J89/SE sendo conduzida por um indivíduo sem capacete de segurança, motivo pelo qual procedeu à sua abordagem. Foi dado o comando para que o condutor desembarcasse da moto e levantasse a camisa, como medida de segurança, no entanto a ordem foi desobedecida, levantando o nível de suspeita”.

O B.O. e o nome dos policiais foram identificados em reportagem do site The Intercept Brasil. Os servidores que assinam a ocorrência são Clenilson José dos Santos, Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Adeilton dos Santos Nunes, William de Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas. Eles fazem parte do Comando de Operações Especiais da PRF em Sergipe, ainda segundo o documento.

Os agentes foram afastados de suas funções após a abertura de investigações pela própria PRF e pela Polícia Federal. A PRF não admite que a morte de Genivaldo tenha decorrido da violenta abordagem, mas laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) revela que o homem morreu por asfixia.



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