Juíza classifica como sórdida a participação de Macarrão no assassinato de Eliza; veja!

JUíza lembrou que não houve condições para a vítima se defender.

Julgamento de Macarrão. | Reprodução
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A juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues descreveu, na sentença de nove páginas, como sórdida a atuação de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, no crime contra Eliza Samudio. Macarrão foi condenado a 15 anos de prisão por sequestro, cárcere privado e morte da modelo, na última sexta-feira.

No documento, a magistrada lembra o atentado que Macarrão e Bruno fizeram contra Eliza ainda grávida, quando deram um remédio para a jovem perder o bebê. "Não conseguiu acabar com a vida que se iniciava, todavia, não desistiu das investidas contra Eliza, tanto que a sequestrou no Rio de Janeiro e a trouxe cativa para o sítio em Esmeraldas, onde a deixou por quase uma semana esperando a operacionalização de sua morte", descreve.

Em outro trecho do documento, a magistrada escreveu que Luiz Henrique, "apesar de ter esposa e filhas, deixou a família para se deleitar das promiscuidades que a face obscura do mundo do futebol proporcionava-lhe". Ao confessar o crime, Macarrão acusou o goleiro Bruno, o próximo a sentar no banco dos réus, de ser o mandante.

A juíza Marixa também retrata no texto a gravidade e o temor que o crime causou na sociedade. "Não se pode perder de vista a gravidade concreta dos delitos, indicada pelo "modus operandi" com que os crimes foram praticados, como no caso em que, além da violência perpretada contra Eliza Samudio, há ainda, a perversidade com a qual foi destruído e ocultado o seu cadáver, impedindo, inclusive um supultamento digno para preservar a sua memória".

Macarrão, para a juíza, ajudou a arquitetar a morte de Eliza. Sobre Fernanda, Marixa escreveu que ela prestou auxílio inestimável, sem se preocupar com a pobre moça.

Fernanda, ex-namorada de Bruno, foi punida com cinco anos em regime aberto por sequestro e cárcere privado de Bruninho e Eliza. Mas não vai para a cadeia.

Como o tempo é sempre o melhor remédio, Macarrão só vai apagar a tatuagem em homenagem ao goleiro Bruno em 2015, quando sair da cadeia e puder fazer várias sessões à laser. Se quiser muito antes, precisará de autorização judicial. Por enquanto, o ?amor verdadeiro? entre os amigos inseparáveis ruiu. Mas as lembranças ainda estão vivas.



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