Justiça manda jovem a júri por cortar e congelar tia em geladeira

Guilherme Oliveira foi preso por matar Kely Oliveira em 2015

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A Justiça de São Paulo decidiu levar a júri popular o ex-skinhead Guilherme Lozano Oliveira, de 23 anos, preso há um ano acusado de assassinar a própria tia, esquartejar o corpo dela e congelá-lo num freezer. A professora Kely Cristina de Oliveira tinha 44 anos.

O sobrinho agressor e a tia vítima moravam juntos no apartamento dela, na Rua Acapuzinho, na Vila Medeiros, Zona Norte da capital. Segundo a acusação, o motivo do crime teria sido uma discussão por conta da sujeira feita pela cachorra do acusado.

O sobrinho agressor e a tia vítima moravam juntos no apartamento dela, na Rua Acapuzinho, na Vila Medeiros, Zona Norte da capital. Segundo a acusação, o motivo do crime teria sido uma discussão por conta da sujeira feita pela cachorra dele.

Crime

O corpo de Kely só foi descoberto depois que o pai do ex-skinhead, o aposentado Marco Antônio Oliveira, 49, desconfiou do envolvimento do filho no desaparecimento da irmã, que ficou sumida por mais de um mês.

No dia 5 de agosto de 2015, Marco então acionou a Polícia Militar (PM) e apontou para Guilherme na rua. O jovem ainda tentou fugir de carro, mas bateu o veículo num poste e foi detido na esquina da Avenida Júlio Buono com a Rua Major Dantas Cortez. Em seguida, a viatura policial colidiu na traseira do automóvel do ex-skinhead.

No carro de Guilherme havia um adesivo com uma cruz. Segundo a polícia, a cruz é um símbolo usado por grupos neonazistas para representar a suástica. Isso seria um disfarce já que fazer apologia ao nazismo é crime. A polícia informou que ele integrava um grupo skinhead. Lutador de boxe e jiu-jitsu, Guilherme tinha poucos amigos.

Ainda de acordo com a PM, Guilherme confessou que ele e a tia discutiram e por isso a enforcou. Em seguida, segundo a PM, ele contou que cortou o corpo dela. Um machado foi apreendido com o ex-skinhead. Os pedaços do corpo foram colocados numa mala e em sacos plásticos, que acabaram guardados e congelados dentro de uma geladeira.

Para os policiais militares, Guilherme alegou que não teve a intenção de assassinar a tia, que a morte dela foi acidental. "Ele alegou que havia entrado em luta corporal com ela, que acabou morrendo", disse a tenente Paula Helen Gouveia da Silva.



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