Justiça quebra sigilo telefônico de vítima de chacina no Piauí

A vítima era um dos acusados da morte de Emídio Reis.

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A Justiça concedeu a quebra do sigilo telefônico de Antônio Sebastião de Sá, conhecido por todos como Antônio Virgílio, morto durante uma chacina registrada no povoado São João, zona rural de Alagoinha do Piauí, no dia 02 de agosto.

De acordo com o delegado, Aureliano Barcelo, o material telefônico está sendo analisado e as investigações continuam avançadas.

“Não há nada concreto sobre o recebimento de ameaças. Mas estamos analisando as ligações feitas  e recebidas pela vítima, colhendo depoimento de testemunhas, imagens de câmeras de segurança por onde ele passou, além disso, estamos recebendo informes de pessoas que não querem se identificar”, explicou o delegado.


Antônio Virgílio recebia muitas ligações que estão sendo analisadas desde a quebra do sigilo, principalmente as que antecederam sua morte.

Aureliano afirmou durante entrevista ao portal Picos 40 Graus, que as investigações giram em torno de Antônio Vírgilio ser o alvo principal da execução, as outras vítimas morreram por estarem no local.

“Não é fácil porque ele não tinha só um inimigo e quem fez isso não deixou testemunhas, dificultando assim o trabalho da polícia. Assim pedimos a prorrogação do prazo para conclusão do inquérito uma vez que ainda faltam se confirmar muitas coisas e muitas delas não dependem de mim, fico dependente de algumas burocracias que a justiça impõe”, relatou o delegado.

Antônio Virgílio era um dos acusados de participação no planejamento, sequestro e morte do ex-vereador de São Julião, Emídio Reis, crime ocorrido em janeiro de 2013. A investigação apontou na época que ele teria pedido carona a vítima e no percurso teria rendido o político com apoio de comparsas e levado o ex-vereador para execução.

Relembre a chacina

Por volta das 10h30 do dia 02 de agosto, vizinhos acionaram a polícia após três pessoas serem executadas em uma residência no povoado São João, zona rural de Alagoinha do Piauí.

As vítimas foram identificadas como Antônio Sebastião de Sá, conhecido por todos como Antônio Virgílio; Terezinha Francisca de Sá, mãe de Virgílio; e a empregada doméstica Francisca Maria da Conceição, de 54 anos, que residia em Picos.

Segundo o delegado, dois homens armados entraram na residência pela porta dos fundos. A mãe foi encontrada no quarto com dois tiros. A cuidadora na cozinha com dois tiros e o Virgílio na saída do quarto com cerca de cinco tiros. A arma era uma pistola 380. Acreditamos ainda que uma terceira pessoa deu suporte a dupla”.



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