Líder de bando que assaltou Banco do Brasil em Miguel Alves é condenado

Gildo Inácio também já foi condenado em processos das comarcas de Valença do Piauí e Taperoá (PB), chegando ao total de 31 anos de prisão.

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O juízo da Vara Única da Comarca de Miguel Alves, no Piauí, condenou nesta quinta-feira (22), Gildo Inácio da Silva, vulgo “Bicudo”, a mais de 17 anos de prisão pela prática do crime de roubo majorado, emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido e organização criminosa.  Ele liderou o bando criminoso que invadiu o município em outubro de 2020 e roubou uma agência bancária do Banco do Brasil. 

O réu foi preso em setembro do ano passado em Livramento (PB), durante uma operação do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO) e da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil do Piauí. Gildo Inácio também já foi condenado em processos das comarcas de Valença do Piauí e Taperoá (PB), chegando ao total de 31 anos de prisão. Segundo a sentença de Miguel Alves, “Bicudo”é o elo com criminosos de outros estados, tanto para a aquisição de armas de fogo, explosivos, quanto para executarem ações criminosas. 

Líder de bando que assaltou banco em Miguel Alves é condenado a mais 17 anos (Foto: Reprodução)

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O investigado tem vasto histórico criminal de roubo a banco, com prisões em vários estados da federação, com destaques para roubo a banco em Luzilândia, ocasião em que o gerente foi morto, Miguel Alves duas vezes e resgate de presos do 22° DP

Na decisão, proferida pelo juiz Danilo Melo de Sousa, o da Vara Única da Comarca de Miguel Alves,  o direito do réu em recorrer em liberdade foi negado. Além disso, outros réus quatro réus envolvidos no crime também foram condenados, chegando a uma total  de 83 anos de 10 meses do bando. 

“Com fundamento no art. 387, §1º, do Código de Processo Penal, nego aos sentenciados JOSÉ ANDERSON NASCIMENTO PINHEIRO e GILDO INÁCIO DA SILVA o direito de recorrer em liberdade, uma vez que persistem os motivos que deram causa à sua prisão preventiva, conforme os fundamentos da decisão que a manteve (ID 28542663), as quais me refiro nesta oportunidade como fundamentação. Em análise dos autos, é possível verificar a gravidade concreta do delito praticado, demonstrada pelas circunstâncias em que ocorreu, em que ambos os acusados, em concurso de pessoas, entre si e com os demais acusados, praticaram roubo com uso de armas de fogo de grosso calibre, demonstrando o elevado grau de periculosidade de ambos. Relevante destacar também que JOSÉ ANDERSON NASCIMENTO PINHEIRO e GILDO INÁCIO DA SILVA são acusados de serem os responsáveis pelo planejamento da empreitada criminosa, bem como ambos respondem outros processos de natureza criminal, fatos estes que refletem a possibilidade e risco de reiteração delitiva em razão de eventual concessão de liberdade. Ademais, os referidos réus permaneceram segregados durante a instrução processual, não se mostrando razoável a concessão da liberdade, especialmente a considerar a sentença condenatória imposta aos mesmos, em decorrência de cognição exauriente a ausentes motivos supervenientes aptos a alterar o contexto fático e jurídico que ensejaram o decreto de prisão cautelar”, diz trecho da decisão. 

 Líder de bando que assaltou banco em Miguel Alves é condenado a mais 17 anos (Foto: Reprodução)

 Assalto ao banco de Miguel Alves

Criminosos fortemente armados realizaram explosões em uma agência do Banco do Brasil na madrugada do dia 4 de outubro de 2020, no município de Miguel Alves, região norte do Piauí. A Polícia Militar foi acionada por volta das 3h15, para atender a ocorrência, ao chegar no local a guarnição foi surpreendida por disparos de arma de fogo, então iniciaram o confronto com os criminosos, que estavam armados com metralhadoras, fuzis e outras armas.

De acordo a Polícia Militar, cerca de 10 criminosos participaram da ação, designada na modalidade novo cangaço. Eles fizeram populares que estavam em um bar próximo à agência bancária reféns e os obrigaram a fazer um escudo humano enquanto, enquanto explodiram o cofre. Houve mortes durante o confronto com a polícia. 

Criminosos fizeram reféns de escudo humano (Foto: Reprodução)



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