Lindemberg Alves está calmo e trabalha na cozinha do presídio em SP, diz advogada

Um dos itens pedidos nesse recurso é a concessão de um prazo maior para analisar documentos

Lindemberg preso após sequestro | Divulgacao
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Lindemberg Alves, 22 anos, acusado da morte da ex-namorada Eloá Cristina Pimentel, 15 anos, tem trabalhado na cozinha do Presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, segundo a advogada Ana Lúcia Assad. O jovem a manteve refém durante mais de 100 horas em um apartamento em Santo André, no ABC, em outubro do ano passado.

"Ele está calmo e não fica ocioso, está trabalhando na cozinha da Penitenciária do Tremembé", afirmou em uma entrevista coletiva neste sábado (17) em seu escritório em Guarulhos, na Grande São Paulo. Indagada se Lindemberg está arrependido, a advogada disse apenas: "Certamente, certamente".

A entrevista havia sido convocada para comentar a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, tomada na quinta-feira (15), de suspender a tramitação da ação penal até que seja analisado um pedido de habeas corpus feito pela defesa.

Prazo maior

Um dos itens pedidos nesse recurso é a concessão de um prazo maior para analisar documentos e DVDs incluídos no processo na véspera da audiência, realizada no dia 8 de janeiro da Vara do Júri e Execuções Criminais de Santo André.

?Essa decisão é um sinal de que o Tribunal de Justiça vislumbrou por hora o que a defesa pediu na liminar, ou seja, que o acusado quer se pronunciar sobre todas as provas", afirmou Édson Pereira Belo da Silva, outro advogado do acusado. A defesa alega ?explícito cerceamento de defesa?, o que os teria impedido de orientar adequadamente o seu cliente.

Na audiência do dia 8 de janeiro, Lindemberg não se pronunciou, por uma orientação de seus advogados, justamente porque alegavam que não sabiam do conteúdo do material recém-anexado ao processo.

?Isso inviabilizou o interrogatório dele porque não havia possibilidade de ele se manifestar sobre todos os documentos, pois não tinha conhecimento do seu conteúdo?, disse Silva.

Na ocasião, o juiz José Carlos de França Carvalho Neto, decidiu que Lindemberg irá a júri popular. Ele responde por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima), duas tentativas de homicídio (contra Nayara e um sargento da Polícia Militar), cárcere privado e disparo de arma de fogo.



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