Médico pediatra preso por importunação sexual possui 57 processos criminais

Tentou intimidar os agentes policiais, perguntando “vocês sabem com quem estão falando?” e afirmando ter familiares funcionário da Justiça.

momento em que o médico ataca enfermeira na tentativa de beija-lá. | foto reprodução
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O médico pediatra de 55 anos, Cláudio de Oliveira, que foi preso em flagrante na última quinta-feira, acusado de importunação sexual em um posto de saúde de Adrianópolis (PR), tentou intimidar os agentes da polícia ao ser detido.

O profissional da saúde perguntou aos agentes se eles sabiam “com quem” estavam falando, e afirmou ser familiar de funcionário da Justiça. Cláudio, que pagou uma fiança no valor de R$ 5 mil para ser liberado, já acumula outras 57 passagens pela polícia e, de acordo com investigadores do caso, ele já foi preso por homicídio, após a morte de um paciente.

A prefeitura de Adrianópolis, esclareceu através de nota, que o médico, Cláudio Oliveira, trabalhava no posto de saúde municipal desde de abril deste ano. Ele foi contratado através de um contrato terceirizado com a empresa VCI Serviços Médicos. Após o ocorrido, a prefeitura solicitou o desligamento do profissional e comunicou o fato aos conselhos regional e federal de medicina.

A importunação foi registrada por câmeras de segurança do posto de saúde. Nas imagens, é possível ver o momento em que o médico agarra e beija à força uma enfermeira que caminhava sozinha pelo corredor da unidade. 

Ele insistiu no contato enquanto ela tentava se desvencilhar. A própria enfermeira chamou a polícia que fez a prisão em flagrante. O médico, pagou a fiança, e responderá ao processo em liberdade, mas uma medida protetiva o impede de se aproximar da vítima e de outros profissionais do posto de saúde. Também foi obrigado a se afastar de suas funções profissionais. O Ministério Público do Paraná solicitou a suspensão do CRM do suspeito em todo o território nacional.

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER, DENUNCIE!

Mulheres vítimas de violência podem acionar os canais de ajuda como o Disque 100, o 190 da Polícia Militar e o 197 da Polícia Civil. A vítima que se sentir fragilizada e vulnerabilizada pode procurar a delegacia para adquirir a sua medida protetiva. Nós temos no Piauí a Patrulha Maria da Penha, e o aplicativo “Salve Maria, que faz o monitoramento dessa vítima e, se o agressor tiver em descumprimento, a vítima aciona e é feita a prisão.



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