Motorista de aplicativo sofre tentativa de homicídio em Teresina

O carro da vítima foi alvejado com diversos disparos de arma de fogo. A motorista procurou a Polícia Militar, que segue fazendo diligências na região na tentativa de localizar os suspeitos.

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Uma motorista de aplicativo, que preferiu não se identificar, foi vítima de uma tentativa de homicídio e teve seu carro alvejado a tiros após atender uma corrida na Vila Dagmar Mazza, na zona Sul de Teresina, na madrugada desta quarta-feira (21). 

A motorista havia ido buscar passageiros em um terreiro de umbanda na região e ao sair do bairro, foi perseguida por um homem armado em uma motocicleta e um segundo dando apoio em um veículo. Ela ainda ligou a luz interna do  carro para se identificar e que estava com passageiros, mas o veículo acabou sendo alvejado com diversos disparos de arma de fogo. Um dos tiros chegou a atingir a parte superior de um dos bancos. 

Em entrevista ao Meionorte.com, a motorista relatou as dificuldades de se trabalhar como motorista por aplicativo sendo mulher. Além disso, a profissional deu detalhes dos momentos de pânico que passou com as passageiras. 

“Não é fácil. Sou uma mulher trabalhadora e sou muito corajosa. Eu entre em Timon, rodo em todos os bairros de Teresina e simplesmente como não consegui uma oportunidade de emprego, eu trabalho no aplicativo. Graças a Deus eu gosto. Eu gosto de me comunicar e estou acostumada a entrar ali na vila. Conheço o local. Eu entrei na rua onde tava os elementos e essa casa onde passei, já havia deixado uma passageira lá por duas vezes. Eu tava com o vidro baixo, ele viu que era mulher, não parei e ele atirou para cima. Quando eles montaram numa moto e foram no carro, me perseguiram e eu fugi. Eu não sei como fugir. Eles atiraram, pegou no carro, mas ele vinham mesmo para matar. A sorte é que as passageiras deitaram, se não tinha matado as passageiras. Eu, trabalhando, para me sustentar, para me manter, mas não tá dando para trabalhar só de dia, com essa pandemia é que tá pior mesmo”, explicou. 

A motorista procurou a Polícia Militar, que segue fazendo diligências na região na tentativa de localizar os suspeitos. Segundo o capitão Souza Lima, comandante da 2ª Companhia do Promorar, preliminarmente trata-se de pessoas ligadas a facções criminosas da região. 



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