Motorista de vice-prefeito é preso após fugir de blitz e quase atropelar PM

O servidor Mateus Sales Santos, de 41 anos, foi preso suspeito de fugir de uma blitz no Anel Rodoviário, em Belo Horizonte, na noite desta quarta-feira (17). Ele se apresentou à Polícia Militar Rodoviária (PMRv) como motorista do vice-prefeito de Contagem. Na ocasião, ele também quase atropelou dois PMs, quando perdeu o controle do carro e bateu em uma casa.

O motorista foi abordado em operação da PMRv no bairro Engenho Nogueira, Região da Pampulha. Ele voltava do Estádio Mineirão, onde aconteceu o jogo entre Atlético-MG e Corinthians, válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Em exame preliminar, o condutor apresentou sinais de embriaguez. 

Diante do teste positivo, os agentes determinaram o desembarque, quando o homem acelerou e quase atropelou dois militares. Ele só parou após perseguição policial, quando perdeu o controle do veículo e bateu contra uma casa, a cerca de cinco quilômetros, no bairro Dom Bosco, Região Noroeste. Ainda segundo a Polícia Militar Rodoviária, ele tem passagens por furto e receptação. A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG).

Por nota, a Prefeitura de Contagem informou à reportagem "que a Secretaria Municipal de Administração vai encaminhar a situação ocorrida com o servidor para a Controladoria Geral do Município, que avaliará se alguma medida administrativa será tomada. A Prefeitura salienta que o servidor não estava em horário de trabalho e estava em carro particular. O caso será investigado pela Polícia Civil".

Também em nota, a Polícia Civil disse que "ratificou a prisão em flagrante delito do condutor do veículo, de 41 anos, nesta quinta-feira (18/5), pelos crimes de desobediência e por conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência. Após os trabalhos de polícia judiciária, ele foi encaminhado ao sistema prisional e segue à disposição da justiça. A PCMG não repassa antecedentes criminais de pessoas, em razão da Lei de Abuso de Autoridade".