<u>Operação Rapina:</u> Presos são soltos

O trabalho de investigação da Polícia Federal continua.

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Em função do prazo de cinco dias ter expirado à meia-noite dessa segunda-feira (9), foram liberadas as 23 pessoas que haviam sido presas pela Polícia Federal (PF) na "Operação Rapina III", desencadeada no último dia 5 de março.

Mesmo com a liberação de todos os suspeitos que tinham prisão temporária de cinco dias decretada, o trabalho de investigação da Polícia Federal continua.

O delegado Pedro Meirelles, que coordena as investigações, continua com as investigações. O delegado confirmou que havia solicitado à Justiça a prisão preventiva do ex-secretário de Administração de Imperatriz, advogado Lula Almeida, que até o início da noite de ontem ainda não havia se apresentado à PF. A apresentação do advogado deve acontecer hoje.

Ontem também estava definida a tomada de depoimento do prefeito de Senador La Rocque, João Alves de Alencar, o João do Oliveira, que ficou para hoje. A PF tem 30 dias para enviar o inquérito à Justiça.

A Operação

A "Operação Rapina III" foi deflagada pela PF na manhã da última quinta-feira (5), com o objetivo de desarticular mais uma quadrilha especializada em desviar verbas públicas no estado do Maranhão.

A operação acontece em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU) e cumpriu 23 mandados de prisão dos 27 decretados, além do cumprimento de 38 mandados de busca e apreensão, os quais foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região.

Trata-se de um desdobramento da "Operação Rapina I" (2007) e "Operação Rapina II" (2008), que desarticularam esquemas de desvio de recursos públicos por meio de fraudes em licitações em diversos municípios maranhenses. O ponto de partida para as investigações da "Rapina III" foram as empresas de fachada e seus colaboradores, pessoas físicas e escritórios de assessoria que promoviam o uso de notas falsas, licitações montadas, empresas fantasmas, entre outras manobras, cuja finalidade era maquiar o desvio de verbas oriundas da União.

As cidades alvos na região tocantina foram Senador La Rocque e Ribamar Fiquene. O grupo era formado por empresários, prefeitos, políticos, secretários municipais, membros das comissões de licitações e contadores, tendo a participação de dois escritórios de assessoria. Segundo estimativa da PF, em 2007 e início de 2008, a organização movimentou cerca de R$ 15 milhões somente em recursos federais, sendo esse montante em quase sua totalidade desviado com as fraudes.

As informações são do jornal O Progresso



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