Pai do serial killer Lázaro diz que quer que filho se entregue

Ele declarou que sabia dos crimes cometidos pelo filho anteriormente, mas que por não ter muita participação na criação de Lázaro não pode intervir.

Ele declarou que sabia dos crimes cometidos pelo filho anteriormente, mas que por não ter muita participação na criação de Lázaro não pode intervir. | Reprodução
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Edenaldo, pai de Lázaro Barbosa, declarou hoje ao "Brasil Urgente" que deseja o bem do filho apesar das acusações de triplo homicídio contra ele, que geraram uma operação de captura que já dura 13 dias e mobiliza 270 policiais. 

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Abordado pelos repórteres da equipe de José Luiz Datena, o homem de 57 anos mudou o tom que adotou na última semana, quando chamou Lázaro de monstro e disse não reconhecê-lo como filho. Dessa vez, ele declarou que aceitaria encontrar e abraçar o suspeito se ele decidisse se entregar para a polícia.

"Eu queria que ele se entregasse. (...) Se ele viesse chorando...o pai dele iria abraçar ele e dar todo o apoio, mas como um homem de responsabilidade, um homem sem querer praticar tudo que ele vem praticando, e um homem que caiba dentro da sociedade, com todo caráter", detalhou o homem.

Lázaro Barbosa

"É isso que eu quero para ele, felicidade, vida, saúde e tudo de bom, mas esse tipo de coisa, como a morte...foi Deus quem deu a vida e é ele quem tem direito de tirar", disse Everaldo ao programa da Band. 

Protegido pela polícia, o homem disse que estava na casa onde morava, no interior de Goiás, apenas para alimentar os animais, já que foi deslocado para um local mais seguro pelos agentes.

Ele declarou que sabia dos crimes cometidos pelo filho anteriormente, mas que por não ter muita participação na criação de Lázaro não pode intervir. O homem ainda negou notícias de que agrediria o filho.

"Desde a idade de 19 anos que eu tô sabendo. Mas como eu não tive oportunidade de ver tudo isso, porque a mãe dele me tirou de casa e ficou com outras pessoas, que criaram ele, eu fiquei fora daqui, trabalhando e mandando pensão, mas antes de completar a idade (de 18 anos), eles já vinha praticando coisas que não eram do agrado do pai", afirmou.

"Disseram que eu agredia ele, batia. Eu tenho outra família aqui, procura essa família. E lá atrás eu era o mesmo, nunca agredi meus filhos, eram dois, se precisasse gritar alto, tudo bem, mas agredir, pra tirar sangue, não é verdade". 

O pai do investigado ainda disse que tem medo das novas atitudes do filho, mas que não acreditaria que ele o procuraria. 

"Eu não tenho medo do Lázaro, eu tenho medo das barbaridades que ele está aprontando. Medo dele atacar eu não tenho, porque eu sei que ele não vem, mas se ele vier, como aconteceram esses crimes...tenho medo sim". completou.



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