Pastor acusado de estuprar pelo menos oito mulheres tem prisão decretada

Os relatos na delegacia das oito vítimas identificadas aponta para um mesmo modo de atuação do religioso que é investigado

Sérgio, pastor acusado de estupro ainda se apresentava como sexólogo | reprodução internet
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Decretada na última sexta--feira pela Justiça a prisão preventiva do pastor Sérgio Amaral Brito, de 49 anos, acusado de estuprar pelo menos oito mulheres. Preso desde 16 de dezembro, o prazo da prisão temporária de 30 dias estava prestes a expirar. 

Informações do delegado Angelo Lages, titular da 66ª DP (Piabetá), responsável pelas investigações, mostram que os relatos na delegacia das oito vítimas identificadas aponta para um mesmo modo de atuação do religioso. 

Pastor Sérgio se aproveitava de mulheres se dizendo sexólogo - reprodução

Sexólogo

Ele se  dizia psicanalista, sexólogo e terapeuta, e dessa forma se aproveitava para se aproximar gradativamente das mulheres.

Na relação de pastor, de terapeuta, ele ganhava a confiança, dava aqueles abraços, e ia evoluindo até chegar ao abuso — conta o delegado.

Depoimentos das oito mulheres são parecidos - Pixabay

Relatos das vítimas

Uma das vítimas narrou ter sido estuprada em 2014, quando tinha 26 anos. Assim como nos outros casos, o crime aconteceu em um consultório mantido por Sérgio na cidade de Magé, na Baixada Fluminense.

Nos depoimentos de mulheres que contam ter sido abusadas pelo pastor. Ele oferecia um "abraço terapêutico" e, sob esse pretexto, esfregava o próprio corpo nas vítimas. Ao ser interpelado pelos pais de uma das denunciantes, ele alegou que aquele tipo de prática fazia parte de uma técnica aprendida no exterior.

Pedido inusitado

O suposto processo terapêutico do religioso incluía ainda um pedido para que as mulheres. Elas deveriam levar fotos íntimas ou até uma lingerie ao atendimento, ficando só em roupas de baixo no consultório.

As vítimas se reuniram em um grupo nas redes sociais depois que a prisão do pastor veio à tona. O objetivo é colher denúncias de mais mulheres que tenham sofrido abusos nas mãos do religioso.

Números 

Dados do Anuário Brasileiro  de Segurança Pública mostram os dados de violência a mulher com relação ao Brasil, em 2020 período da pandemia. O estupor foi um crime que cresceu. Confira os números e gráficos.

Estatísticas mostram a violência pelo país com relação as mulheres. E revela dados importantes sobre um problema que é cada vez mais comum e cresce. O caso dpastor é mais um nas estatíticas.

Dados revelam o crescimento da violência contra as mulheres, em especial, o sexual - reprodução

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