PF prende falso enfermeiro que atuava em três hospitais do Maranhão

Em depoimento, o homem confessou que havia comprado o diploma pelo valor de R$ 4 mil; ele também afirmou há outros 'profissionais' registrados no Coren-MA, com uso de documentos falsos.

policia | reprodução
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Foi preso em flagrante, pela Polícia Federal, um homem que atuava ilegalmente em três hospitais, dois em São Luís e um no interior do Maranhão, como enfermeiro e como técnico de enfermagem.

Segundo a PF, o homem possuía registro no Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão (COREN/MA) tanto como enfermeiro quanto como técnico de enfermagem. Ainda de acordo com a polícia, o homem enganou a autarquia federal com a apresentação de diplomas falsos.

PF prende falso enfermeiro que tinha registro no Coren-MA

Ao ser questionado pela Polícia Federal, o homem confessou que não havia terminado o curso de técnico de enfermagem, e nem sequer chegou a cursar a graduação em Enfermagem. Em depoimento, o conduzido admitiu que havia comprado o diploma pelo valor de R$ 4 mil de “atravessadora”, que garantiu que o documento passaria em todos os testes de autenticidade.

Segundo as investigações, o falso enfermeiro exercia ilegalmente a profissão há cerca de três anos, e relatou que tem conhecimento de diversos outros 'profissionais' que estão atuando com registros autênticos, porém validados com base em documentos falsos, ou seja, profissionais registrados no COREN/MA, porém sem qualificação técnica e profissional para exercer os cargos, pois não foram capacitados por cursos ou faculdades oficiais.

A Polícia Federal destaca que entende como gravíssima a conduta do conduzido, que expôs a vida de vários pacientes a risco.

O falso enfermeiro está preso à disposição da Justiça Federal. E, ainda de acordo com a PF, o crime praticado pelo falso enfermeiro foi o de uso de documento falso, inserido no art. 304 do Código Penal. A pena para esse tipo de crime é de dois a seis anos de reclusão, podendo aumentar caso seja constatado outros crimes ainda em apuração.

Segundo a Polícia Federal, ela seguirá apurando o caso para garantir que todos os falsos profissionais da saúde sejam afastados de suas funções e respondam criminalmente por seus atos.



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