Polícia impõe sigilo de 5 anos sobre operação contra Lázaro Barbosa

Informações como os custos envolvidos e o efetivo deslocado para atuar nas buscas ao criminoso foram colocadas em caráter 'reservado' pela instituição

Polícia impõe sigilo de 5 anos sobre operação contra Lázaro Barbosa | Divulgação
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Polícia Civil de Goiás impôs sigilo de cinco anos aos dados da operação que culminou na morte do serial killer Lázaro Barbosa. Informações como os custos envolvidos e o efetivo deslocado para atuar nas buscas ao criminoso foram colocadas em caráter "reservado" por ora. 

A restrição aos números da operação foi revelada em resposta a um pedido via Lei de Acesso à Informação (LAI) feito pelo jornal "Correio Braziliense", endereçado às secretarias de Segurança Pública do Distrito Federal e de Goiás. A justificativa apresentada foi que a divulgação das informações neste momento colocaria em risco a instituição.

Serial killer Lázaro Barbosa foi morto após 20 dias de buscas Foto: Reprodução 

No pedido, foram questionados dados referentes ao valor investido na operação, o tamanho da área monitorada pelas autoridades nas buscas e os gastos com combustível por viaturas, helicópteros e informações. Também foram solicitadas informações sobre o efetivo de agentes deslocado para atuar no DF e arredores.

Segundo o documento citado pelo Correio, o delegado-geral adjunto Deusny Silva Filho argumentou que a divulgação das informações iria expor os equipamentos de que a instituição dispõe para investigação e operações policiais, a estratégia e os recursos usados, bem como projetos futuros. 

Policiais patrulham nas ruas de Cocalzinho de Goiás durante buscas pelo serial killer Lazáro Barbosa Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo 

"Outrossim, as informações não se restringem somente ao caso encerrado, mas fazem parte de toda a estrutura pertencente à Polícia Civil, usada em outras circunstâncias, e, também, a projetos que ainda nem foram implementados. A divulgação desses dados vulnerabiliza a instituição em sua função investigativa, pondo em risco a segurança e o sucesso de outras apurações", diz o texto. 

Lázaro Barbosa, de 32 anos, foi morto pela polícia no final de junho, após confronto com agentes que integravam a força-tarefa que tentava capturá-lo há 20 dias. Alvejado por quase 40 tiros, ele chegou a ser encaminhado para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES