Polícia ouve família de menino achado morto dentro de mala

Corpo do menino foi encontrado na casa da manicure Suzana de Oliveira. Amiga da família, ela confessou o crime.

Polícia ouve família de menino achado morto dentro de mala | Arquivo pessoal
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O delegado José Mário Salomão Omena, titular da 88ª DP (Barra do Piraí), disse que os familiares de João Felipe Eiras Santana Bichara, de 6 anos, encontrado morto dentro de uma mala, serão ouvidos nesta quarta-feira (27), inclusive o pai da criança, Heraldo Bichara. Em uma das versões dadas à polícia, a manicure suspeita de matar João afirmou que teve um relacionamento com ele.

João Felipe foi encontrado morto na casa da manicure Suzana Oliveira nesta segunda-feira (25), em Barra do Piraí, na Região Sul Fluminense. O menino foi enterrado na manhã desta terça (26).

Manicure diz que não agiu sozinha

"Não fiz isso sozinha", disse a manicure Suzana do Carmo de Oliveira Figueiredo, de 22 anos, após ter sido presa em flagrante na casa onde morava.

A manicure, que frequentava a casa da família de João Felipe havia dois anos, confessou o crime. À tarde, ela ligou para a escola do menino, se fez passar pela mãe dele e conseguiu que fosse liberado. João foi morto asfixiado em um hotel.

Suzana apresentou cinco versões diferentes para o crime, entre elas a de que pediria resgate para pagar uma dívida do irmão com traficantes. Ela também alegou que teria tido um caso amoroso com o pai da criança.

Na manhã desta terça, Suzana reafirmou que teve um relacionamento amoroso com Heraldo Bichara, mas não quis dizer por quanto tempo. A manicure contou que comentou com o amigo Rafael, taxista, que queria dar um susto no pai do menino para que ele parasse de ?ficar atrás dela?. ?Ele não era do tipo que sabia ouvir um não?, disse a manicure sobre o pai da criança. O taxista teria chamado um outro homem para participar do ?susto?. Segundo Suzana, este homem, cujo nome ela não informou, teria dito o que ela deveria fazer, o que teria que dizer quando ligasse para a escola.

Embora Suzana tenha dito que não cometeu o crime sozinha, as investigações indicam que ela não teve ajuda de ninguém. O caso continua sendo investigado na 88ª DP (Barra do Piraí).

Conhecida da família

Há dois anos, Suzana frequentava a casa da família da vítima como manicure. Segundo a polícia, por volta de 14h30 de segunda, ela ligou para o Instituto de Educação Nossa Senhora Medianeira, onde o menino estudava. Se fazendo passar pela mãe da criança, teria dito que a babá se enganou ao levá-lo para a escola porque ele precisava ir ao médico e pediu que João Felipe fosse colocado em um táxi. Pouco depois, o corpo da criança foi encontrado em uma mala dentro da casa da manicure.



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