Polícia prende 5 membros do PCC que recebiam ordens para matar policiais

Os homens presos até o momento são “chefões” do PCC.

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O Grupo de Ações Especiais Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Publico Estadual de Campinas deflagrou nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira uma operação em que prendeu cinco suspeitos de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e que receberiam ordens de dentro de um presídio para matar policiais militares.

De acordo com informações do Policia Militar, os homens presos até o momento são "chefões" do PCC a serviço de membros que estão cumprindo penas em presidio do interior de São Paulo.

Um suspeito conseguiu fugir e está sendo procurado na região do Distrito Industrial de Campinas. O helicóptero Águia da PM faz sobrevoo em um ponto de mata em busca de um homem que pode estar armado.

Nos últimos dias, o setor de inteligência da Gaeco e da Policia Militar interceptaram informações trocadas entre os criminosos que apontavam para execuções de policiais militares na região de Campinas.

A troca de informações entre os criminosos se intensificaram após as chacinas registradas entre a noite e madrugada de 12 e 13 de janeiro, quando 12 pessoas morreram horas após a morte do policial Aredes Luiz dos Santos, 44 anos. O PM estava em um posto de combustível, reagiu a uma dupla de assaltante e foi morto com um tiro na cabeça.

Prisões em MG

Investigadores da Polícia Civil de São Paulo e de Minas Gerais prenderam na última sexta-feira, em flagrante, um homem suspeito de participar da morte de Arides Luiz dos Santos. Um adolescente que também participou da ação, já identificado pela policia, está sendo procurado.

Gullit Fernandes de Oliveira, 22 anos foi localizado em uma comunidade rural na casa de parentes na cidade de Espinosa, situada no norte de Minas Gerais,próxima a divisa com o Estado da Bahia, entre o município baiano de Sebastião Laranjeiras. Ele foi levado para o 20º Delegacia de Policia de Espinosa, depois para a cidade de Montes Claros e será transferido para Campinas entre hoje e sábado.

Imagens das câmeras de segurança do posto de combustível, divulgadas pela policia, mostram a dupla chegando ao estabelecimento de motocicleta. O homem que estava na garupa da moto aparece caminhando na direção do policial, que está próximo a uma funcionária do caixa, quando eles entram em luta corporal. O condutor da motocicleta estaciona mais a frente e, neste momento, os dois rapazes tiram os capacetes. A seguir, o policial cai e é atingido por um tiro enquanto os dois fogem de moto.

Segundo a Policia, a partir dessas imagens, os acusados foram identificados por testemunhas.

12 mortes

O prédio da Delegacia Seccional de Campinas concentra em uma força-tarefa que apura a motivação e autoria das 12 mortes que se seguiram depois do assassinato do policial. Em um prazo de cinco horas, as vítimas foram alvejadas com mais de um tiro, na região da cabeça e tórax, com armas de calibres 380 e 9 milímetros, o que aponta para a possibilidade de terem sido execuções.

Segundo parentes das vitimas, todos os mortos são do sexo masculino, com idades entre 17 e 30 anos. Eles afirma que os atiradores usavam touca ninja e eram policiais militares.

Perto de 50 pessoas já foram ouvidas. A policia requisitou as 31 armas dos policias que trabalharam naquele final de semana. O caso está sendo apurado por uma força-tarefa formada pela Policia Civil de Campinas e São Paulo, Ministério Público e Corregedorias das Policia Civil e da Policia Militar.



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