Prefeito é preso por extração e venda ilegal de ouro no Maranhão

Júnior Garimpeiro estava com a prisão preventiva decretada há duas semanas. Segundo a Polícia Federal, Júnior Garimpeiro é um dos responsáveis por mais de 60 mil hectares desmatados para abertura de garimpos ilegais de ouro, com uso de substâncias tóxicas, na região de Centro Novo do Maranhão.

prefeito | reprodução
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Foi preso, o prefeito da cidade de Centro Novo do Maranhão, Júnior Garimpeiro (PP), que estava foragido desde o último dia 15 de setembro.

Segundo a Polícia Federal, Júnior Garimpeiro é um dos responsáveis por mais de 60 mil hectares desmatados para abertura de garimpos ilegais de ouro, com uso de substâncias tóxicas, na região de Centro Novo do Maranhão, cidade que fica a cerca de 257 km de São Luís.

Júnior Garimpeiro foi alvo de operação da Polícia Federal

Júnior Garimpeiro estava com a prisão preventiva decretada há duas semanas, quando a Polícia Federal fez a operação Curimã, com objetivo de desarticular uma organização criminosa que estaria desmatando extensas áreas e transformando em garimpos ilegais de ouro na região de Centro Novo do Maranhão.

O prefeito se entregou na Sede da Polícia Federal, no bairro da Cohama, sendo encaminhado ao Completo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.

Durante a operação, foram cumpridos, no Maranhão e no Estado do Pará, 19 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva expedidos pela Justiça. Um dos alvos da operação foi o prefeito Júnior Garimpeiro, que não havia sido localizado e passou a ser considerado foragido da Justiça.

A PF também apreendeu dois veículos novos, escavadeiras usadas na retirada ilegal de ouro, 250 munições, oito armas de fogo, um silenciador, dois coletes balísticos e aproximadamente dois quilos de ouro.

Segundo a PF, a organização criminosa conta com grande poderio econômico e político na região, há pelo menos três anos. Ainda de acordo com a polícia, a organização foi responsável pelo desmatamento ilegal de mais de 60 mil hectares de áreas para abertura de garimpos de ouro, sem qualquer autorização dos órgãos competentes. A área desmatada na cidade pela atividade irregular equivale a 60 campos de futebol.

As investigações também apontaram que os garimpos utilizam materiais tóxicos para a extração do ouro, como mercúrio e cianeto, que tem causado grande poluição ambiental, inclusive no rio Maracaçumé.

Os investigados devem responder pelos crimes de usurpação de bens da União, mineração ilegal, porte ilegal de arma de fogo e integrar organização criminosa, cujas penas máximas somadas ultrapassam mais de 20 anos.



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