Professor de dança é condenado a 32 anos de prisão por estuprar 14 menores

César Adriano Correia Mendes foi condenado pelos crimes de estupro de vulnerável de forma continuada contra dois adolescentes e de estupro contra outras 12 vítimas

professor | reprodução
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O professor de dança César Adriano Correia Mendes, conhecido como ‘César Show’ ou ‘Farofinha’, foi condenado a 32 anos, 11 meses e 24 dias de prisão pelos crimes de estupro de vulnerável de forma continuada contra dois adolescentes e de estupro contra outras 12 vítimas.

Professor de dança é condenado a 32 anos de prisão por estuprar crianças e adolescentes em Bacabeira

Os abusos aconteceram em 2022, no município de Bacabeira, na Região Metropolitana de São Luís. César Adriano foi condenado a um regime inicialmente fechado, com base em denúncia apresentada pela 1ª Promotoria de Justiça de Rosário.

A condenação envolve, ainda, outros dois crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente: “Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente” (artigo 240) e “Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-o a praticá-la” (artigo 244-B).

Além de Cesar Adriano, o policial penal Daniel Dias Gabriel foi condenado a 9 anos, 8 meses e 12 dias de reclusão pelo crime de estupro de vulnerável contra duas vítimas.

O caso

César Adriano está preso desde o dia 26 de agosto de 2022, quando foi alvo da operação ‘Arco Íris’, realizada pela Polícia Civil do Maranhão, em Bacabeira. A operação teve o objetivo de desarticular um grupo criminoso voltado a exploração sexual de crianças e adolescentes. O trabalho policial foi coordenado pela delegacia da cidade.

Segundo as investigações, alguns indivíduos produziam vídeos, onde mantinham relação sexual com menores de idade e depois armazenavam e divulgavam o material. Ainda de acordo com a polícia, as vítimas eram, a princípio, abordadas nas escolas.

Um dos investigados era o professor de dança César Adriano, o qual, por meio dessa atividade, tinha acesso às escolas onde as vítimas estudavam e, desse modo, as vítimas, do sexo masculino, eram escolhidas.

De acordo com a polícia, em um aplicativo de mensagem, o professor conversava com as vítimas, se passando por mulher. Ele acabava persuadindo as crianças e adolescentes a mandarem fotos nuas. Depois, o homem exigia que as vítimas tivessem relação sexual com ele, caso contrário, ele ameaçava divulgar as imagens das vítimas nuas na internet.

De acordo com as investigações, ao todo, foram identificadas 12 vítimas de César. Quanto ao denunciado Daniel Dias, o inquérito policial aponta que ele chegou a participar dos encontros, inclusive utilizando arma de fogo, e teve relação sexual com dois menores de 14 anos.

Durante o cumprimento de mandado de prisão e de busca e apreensão, a polícia apreendeu com o professor celulares em que havia várias imagens íntimas de crianças e adolescentes, que moram no interior do Maranhão, como também em outros Estados.



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