Quadrilha com 18 veículos e 30 homens rouba carga de tablets

Pelo menos 30 homens levaram carga de tablets e smartphones do local.

Condomínio empresarial foi assaltado por grupo na noite de sábado | G1
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Pelo menos 30 homens armados e encapuzados invadiram e assaltaram um condomínio logístico, em Campinas (SP), na noite de sábado (16). Segundo a Polícia Militar, o grupo usou 18 veículos - sendo oito carros e dez caminhões - para roubar uma carga de tablets e smartphones no Centro Logístico Brasil (CLB). No local, há uma unidade da Celistics, multinacional espanhola que responde por 60% das operações de logística e transporte de aparelhos celulares no Brasil, segundo a Prefeitura.

A Polícia Militar relatou que parte do grupo, armada com pistolas e fuzis de uso exclusivo das Forças Armadas, surpreendeu o chefe da segurança que estava a caminho da empresa, por volta das 23h30. Os suspeitos entraram no condomínio usando o mesmo veículo e, a partir de então, renderam os outros vigias da empresa para permitir a entrada do comboio. O CLB está instalado no entroncamento das rodovias Anhanguera e Dom Pedro I, no distrito de Nova Aparecida. A ação dos bandidos levou três horas, mas ninguém ficou ferido.

Parte dos funcionários ficou trancada em veículos da empresa, enquanto outros foram obrigados a carregar os equipamentos eletrônicos para os carros e caminhões dos suspeitos. O valor da carga roubada não foi confirmado e ninguém foi preso até a publicação da reportagem. Os bandidos também roubaram as três armas e coletes dos seguranças.

No local, a polícia apreendeu bitucas de cigarro, uma camiseta, um alicate, uma luva e um pedaço de algodão com mancha vermelha, que pode indicar sangue. O material será avaliado pelo Instituto de Criminalística (IC) e o resultado será divulgado em até 30 dias.

A ocorrência será registrada no 4º Distrito Policial (DP), no Taquaral. Segundo a Polícia Civil, a investigação deve ser conduzida pelo 7º DP e pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG).

Segundo o policial Gileno Luz, a suspeita é de que os bandidos tinham informações privilegiadas sobre o condomínio logístico. "Disseram que eles sabiam tudo do local, inclusive os pontos em que os vigilantes deveriam passar durante a rotina de trabalho para não acionar o alarme", disse.



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