Receita Federal apura transferência de bens de renda do ex-jogador Romário

Chama a atenção na contabilidade do ex-craque que parte de seu patrimônio foi repassada para a atual mulher

Romário | Terra
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 A Receita Federal vai fazer uma reavaliação da compatibilidade dos bens e da renda do ex-jogador Romário. Chama a atenção na contabilidade do ex-craque que parte de seu patrimônio foi repassada para a atual mulher, Isabella da Fonseca e Silva Bittencourt, 30 anos.

Mesmo sem rendimentos, ela aparece, por exemplo, como sócia do marido em um negócio. Os pais dele também já participaram de empreendimentos do filho. A partir de 2006, Romário repassou mais de R$ 1 milhão em bens para Isabella, entre eles, cinco veículos de luxo.

O mais caro deles - uma Ferrari F430 2005, avaliada em R$ 950 mil - chegou a ser danificado em abril do ano passado por um amigo de Romário após um acidente em Niterói. A mulher também aparecia como proprietária do Hummer H2, recentemente vendido pelo ex-jogador, avaliado em R$ 300 mil.

O Peugeot 307 Feline, uma BMW e uma moto BRP Can completam a lista de veículos de Isabella. Em seu nome, Romário tem quatro carros, três deles de modelos dos anos 90. Na Junta Comercial, consta que Isabella é sócia do marido na Romário Sports, Marketing e Empreendimentos Ltda.

Da empresa, também já foram sócios o falecido pai de Romário, Edevair de Souza Farias e a mãe Manuela Ladislau Faria, a dona Lita. Ela também consta como uma das donas da Onze Boate Eventos e Promoções e da RSF Eventos e Promoções. Dona Lita também já foi, em 2001, uma das sócias, junto com Romário, da hoje desativada empresa de lazer Soldati Games Internacional Ltda. Venda anulada A movimentação para passar bens para outras pessoas já fez a Justiça cancelar a venda de pelo menos três imóveis de Romário.

Todos estariam em nome dele e da ex-mulher Mônica Santoro, que briga pela partilha. A defesa dela alega que o ex-jogador teria comercializado os apartamentos para conhecidos, numa estratégia de reduzir o que o casal iria dividir com a separação. A própria cobertura de Romário, no Condomínio Golden Green, na Barra da Tijuca, aparece na prefeitura em nome de uma empresa. "Não sei quanto ele tem em imóveis, nem se está falido. Zelo pelos direitos da minha cliente. Isso me interessa", disse o advogado de Mônica, Sérgio Fischer.

Empréstimo Romário já apelou aos bancos para tentar saldar parte das dívidas. A preferência do ex-jogador são financiamentos tomados fora do Rio, segundo levantamento feito na Serasa. Em 19 de abril, ele conseguiu R$ 233.130 na Aymoré Financiamentos, em Minas Gerais.

O Itaú, em São Paulo, também ajudou Romário duas vezes este ano. Numa delas, o ex-craque gastou R$ 51.976 no cartão de crédito. Nenhum dos débitos foi quitado. No próximo mês, a cobertura onde Romário vive, no Golden Green, deve ir a leilão. O apartamento na Barra está na mira da Procuradoria Geral do Município, por causa de dívida de IPTU. O ex-jogador tem oito anos pendentes. O débito é de R$ 750 mil, segundo a prefeitura. No nome do craque há mais R$ 124.561,80 em dívidas com o município. Nesse valor, estão 4 multas por construção irregular no condomínio nos valores de R$ 5.877,21, R$ 6.373,17, R$ 3.103,89 e R$ 4.443,21.



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