Universitária foi dominada, morta e degolada em apenas 14 minutos, segundo Polícia Civil

Corpo da jovem de 26 anos foi encontrado no carro dela em Santo André

A jovem saiu da faculdade na noite de quarta-feira (12), mas não voltou para casa. | Reprodução
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A polícia já sabe que a ação que degolou universitária durou apenas 14 minutos. Tempo suficiente para dominar, degolar e abandonar o corpo Lore Santana Vaz, de 26 anos. Na quarta-feira (12), às 22h, ela ligou para um parente avisando que estava saindo da faculdade onde estudava, em São Caetano do Sul. Cerca de 14 minutos depois as câmeras de segurança de uma empresa que fica na rua Andradina, em Santo André ? onde o corpo foi encontrado ? registraram a chegada de dois carros.

Em um dos veículos, estava o corpo da jovem e dois homens que foram filmados pelas câmeras. Ainda não se sabe o que aconteceu no trajeto entre a universidade e o local do crime, nem os motivos para a morte. Segundo o boletim de ocorrência, a vítima estava "caída no vão entre o banco traseiro e os dianteiros".

Lore apresentava "ferimentos na região anterior do pescoço". Também na orelha esquerda provenientes de instrumento cortante. A jovem foi degolada e teve parte da orelha arrancada. A polícia acredita que ela foi agredida antes de ser morta. Quando a universitária foi encontrada ela estava sem vários dentes.

Ela namorava um corretor de imóveis. Os dois estavam juntos há pouco mais de um ano. Foi ele quem acionou a polícia após o desaparecimento da universitária. Familiares e amigos já prestaram depoimento. Por enquanto, a polícia trabalha com a hipótese de crime passional. Isso porque a morte foi muito violenta, como se alguém tivesse raiva da vítima.

Os assassinos roubaram apenas o celular da universitária e o rádio do carro. Não levaram documentos, cartões e nem o dinheiro dela. Por isso, a polícia não aposta num latrocínio (assalto seguido de morte). Outra opção que está praticamente descartada é o crime sexual. Isso porque o corpo de Lore foi encontrado vestido.

As imagens que foram feitas pela câmera de segurança da empresa que fica na mesma rua onde o carro da universitária foi abandonado são a principal prova do crime. O relógio no alto da tela marca a hora: 22h14. Um pedestre caminha pela calçada. O carro dela aparece. É seguido de perto por outro veículo, de cor escura.

O carro onde está a universitária estaciona. O outro veículo para um pouco mais a frente. Um homem sai pelo lado do passageiro. É possível ver que ele carrega um embrulho. O rapaz olha para os lados e corre. O motorista também abandona o carro. A polícia vai usar as imagens para tentar identificar os assassinos.

Baseado no horário em que as câmeras de segurança registraram o momento em que o carro foi estacionado, a polícia acredita que Lore foi morta logo depois de deixar a universidade por quem conhecia a rotina dela e por quem já estava aguardando por ela.

A mãe da universitária assistiu às imagens na delegacia. Ela afirmou que não conhece os dois homens que aparecem no vídeo, muito menos o veículo usado na fuga. Durante o final de semana a polícia refez o trajeto dos criminosos para descobrir se a universitária foi pega ao entrar no carro ou durante o trajeto e principalmente localizar novas câmeras de segurança. A intenção é ver a placa do carros dos assassinos, que nas primeiras imagens não aparece.

Além das cenas, outra prova pode ajudar na investigação. A perícia encontrou pele debaixo das unhas da universitária. O DNA será analisado e, com o resultado, a polícia espera chegar ao assassino. A universitária foi enterrada na tarde de sexta-feira (14), em São Caetano do Sul.



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