Após derrota nas urnas, políticos se aposentam e ganham até R$ 32 mil

O benefício mensal será de R$ 23.151,77, o equivalente a 68,5% da remuneração mensal de deputados

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 Enquanto milhões de brasileiros aguardam ansiosos o desfecho da reforma previdenciária para decidir o futuro, alguns senadores derrotados nas eleições de 2018 já estão aposentados com salários muito acima da média nacional paga pelo INSS (R$ 1.520,80).

É o caso de Romero Jucá (MDB-RO), de 64 anos. Após 24 anos no Senado, ele não conseguiu ser reeleito no ano passado. Em fevereiro, entrou com pedido para receber aposentadoria como ex-parlamentar.

O benefício mensal será de R$ 23.151,77, o equivalente a 68,5% da remuneração mensal de deputados e senadores, que é de R$ 30.763.

Jucá é apontado pela Procuradoria-Geral da República como participante de um esquema de corrupção envolvendo caciques do partido dele que ficou conhecido como "quadrilhão do MDB". 

Pedro França

Edison Lobão (MDB-MA) foi outro que não conseguiu renovar o mandato. Ele foi eleito pela primeira vez em 1987 e ficou até 1991. Em 1995, tornou-se novamente senador e foi reeleito nos quatro pleitos seguintes. Entretanto, na maior parte do período entre 2008 e 2015 não esteve no Senado, pois ocupou o Ministério de Minas e Energia nos governos Lula e Dilma.

Aposentado pelo antigo IPC (Instituto de Previdência dos Congressistas), que exigia 50 anos de idade mínima para requerer o benefício, Lobão recebeu R$ 25.274,01 neste mês. O ex-senador e ex-ministro é investigado na Lava Jato por supostos recebimentos de propina nas obras da usina hidrelétrica de Belo Monte. Ele também é citado como integrante do "quadrilhão do MDB"



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