O presidente Jair Bolsonaro acompanhou na manhã desta terça-feira (10) o desfile de tanques militares na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
A exibição foi marcada, segundo os organizadores, antes de entrar na pauta do Câmara dos Deputados a votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do voto impresso, mas foi lida pela oposição ao presidente como uma ameaça à democracia.
A adoção do voto impresso, bandeira do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), foi rejeitada na última quinta-feira (5) por uma comissão especial da Câmara.
O parecer foi derrotado por 23 votos a 11. Na sequência, o deputado Junior Mano (PL-CE) foi escolhido para a elaboração de um novo texto, no entanto, renunciou à função. Ainda não está definido um novo relator.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidiu levar a questão ao plenário para encerrar o assunto de mudança na eleição em 2022. A proposta deve ser recusada por ampla maioria dos deputados.
O plenário deve analisar nesta tarde de terça-feira o texto original da PEC, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), que determina a impressão de “cédulas físicas conferíveis pelo eleitor” independentemente do meio empregado para o registro dos votos em eleições, plebiscitos e referendos.
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