Cachoeira ameaça governo de Goiás após esposa Andressa Mendonça ser chamada de penetra

Cachoeira ameaçou falar abertamente sobre os problemas do governo.

Carlinhos Cachoeira | Divulgação
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O contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, usou sua coluna semanal no jornal goiano Diário da Manhã, publicada nesta terça-feira (11), para criticar o tratamento dispensado pelo governo do Estado do Goiás à sua mulher, Andressa Mendonça. Segundo nota divulgada pela assessoria do executivo, ela não teria sido convidada para uma festa à qual compareceu no Palácio das Esmeraldas.

Cachoeira ameaçou falar abertamente sobre os problemas do governo. "Se quiserem saber onde estão os maiores problemas e as principais sangrias dentro desse governo é só encarar a briga que estou pronto para o embate. Em bom brasileirês (sic) falo com a cabeça erguida e com o peito arfante: cai pra dentro quem quiser que eu sustento o desafio. Escolham as armas. A verdade, que liberta e quebra paradigmas, mostrará ao povo goiano os erros cometidos ao longo dos anos e dará o norte da reparação e do caminho certo."

O bicheiro afirmou que "um homem não pode jamais permitir que sua companheira, sua cara-metade, sua alma gêmea, a mulher a quem ele devota amor seja ofendida de qualquer maneira que for".

De acordo com a coluna, "no momento em que esteve no Palácio [Andressa] foi cortejada pelos poderosos e bem tratada, principalmente pela generosa contribuição que deixou. Bastou que se retirasse para que fosse renegada, tal a uma doente que não se quer por perto.".

A assessoria de imprensa do governo do Estado afirmou que não vai se manifestar sobre o assunto.

Investigado pela Operação Monte Carlo - que apurou esquema de corrupção e exploração ilegal de jogos no Centro-Oeste -, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, Cachoeira chegou a ser condenado a 39 anos de prisão em fevereiro de 2012, mas foi libertado do Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia em dezembro do mesmo ano.

Já o governador do Estado, Marconi Perillo (PSDB), chegou a ser acusado de ter utilizado dinheiro do esquema de Cachoeira para pagar dívidas de campanha e foi indiciado na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Cachoeira. O jornalista que o acusou foi condenado a pagar uma indenização de R$ 200 mil.

O relator da Comissão, Odair Cunha (PT-MG), disse que foi a blindagem à empresa Delta e a Perillo que derrotaram seu relatório e fez com que o caso acabasse em "pizza geral".



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