Campanha eleitoral muda um terço dos governadores

Dos 27 governadores, dez renunciaram ao mandato para concorrer a outros cargos em outubro.

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O começo do período eleitoral no Brasil alterou um terço dos governadores no país esta semana. Dez dos 27 governadores deixaram o cargo até este sábado (3). Nove deles pretendem disputar uma vaga no Senado e um, o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB), vai concorrer à Presidência da República. Eles tiveram de renunciar para cumprir o prazo de descompatibilização, previsto na legislação eleitoral.

De acordo com o calendário eleitoral, titulares de cargos no âmbito do Poder Executivo ? ministros, governadores, prefeitos e secretários de estado ? que desejam se candidatar a outros mandatos devem se afastar da administração pública até seis meses antes do primeiro turno das eleições gerais. Ou seja, até hoje (3).

Confira o calendário eleitoral de 2010

Entre os que vão disputar uma cadeira no Senado, apenas o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), passou o cargo nesta manhã para o vice Pedro Paulo Dias de Carvalho (PP). Os demais saíram ao longo da semana. Já haviam deixado o comando de seus estados de olho em uma vaga de senador os governadores do Amazonas, de Mato Grosso, de Minas Gerais, do Paraná, do Piauí, do Rio Grande do Norte, de Rondônia e de Santa Catarina.

A dança das cadeiras deve causar pouca mudança, por causa do alinhamento político de governadores e vices. Quatro deles, inclusive, são do mesmo partido. Isso ocorre em São Paulo, em Minas Gerais, no Paraná e no Rio Grande do Norte.

Wellington Dias (PT), do Piauí, renunciou ao cargo na última quarta-feira (31), e deu lugar ao vice, Wilson Martins (PSB). Também na quarta, saíram o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB) ? cedendo a vaga a Antonio Anastasia (PSDB) ?, de Mato Grosso, Blario Maggi (PR), que transmitiu o cargo para o vice, Sival Barbosa (PMDB), e o governador de Rondônia, Ivo Cassol (PP), que deu lugar a João Cahulla (PPS).

No Amazonas, Eduardo Braga (PMDB) saiu, assumindo Omar Aziz (PMN). No Rio Grande do Norte, renunciou Wilma de Faria (PSB), que transmitiu o comando a Iberê de Souza (PSB). Na quarta, também deixou o cargo o governador Serra, pré-candidato tucano à Presidência. Em seu lugar, no dia seguinte, assumiu o também tucano Alberto Goldman.

Na quinta-feira (1º), o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), passou o comando do estado para Orlando Pessuti (PMDB). O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), foi o primeiro a deixar o cargo para concorrer ao Senado. Em seu lugar, entrou Leonel Pavan (PSDB).

Os outros

Apenas quatro governadores não devem concorrer nestas eleições: Paulo Hartung (PMDB), do Espírito Santo, Alcides Rodrigues (PP), de Goiás, Binho Marques (PT), do Acre, e o futuro governador do Distrito Federal, a ser escolhido por eleição indireta ou intervenção federal.

Outros 13 governadores em final de primeiro mandato pretendem disputar a reeleição. São eles: Ana Júlia Carepa (PT-PA), André Puccinelli (PMDB-MS), Carlos Henrique Gaguim (PMDB-TO), Cid Gomes (PSB-CE), Eduardo Campos (PSB-PE), Jaques Wagner (PT-BA), José de Anchieta (PSDB-RR), José Maranhão (PMDB-PB), Yeda Crusius (PSDB-RS), Marcelo Déda (PT-SE), Roseana Sarney (PMDB-MA), Sérgio Cabral (PMDB-RJ) e Teotônio Vilela Filho (PSDB-AL).

Mudança na Esplanada

Nesta semana, também se desincompatibilizaram 11 ministros de Estado. A transmissão do cargo para os novos chefes da pasta ocorreu na quarta-feira (31), em cerimônia no Itamaraty, em Brasília.

A saída mais aguardada foi a da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República. No lugar da candidata petista, assumiu a secretária-executiva, Erenice Guerra.



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