Carlos Henrique diz que tem candidato gastando R$ 4 mi em campanha da OAB

Candidato foi entrevistado no Ielcast e falou ser o único que representa a mudança na OAB

Carlos Henrique | Reprodução
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Advogado há 18 anos, Carlos Henrique de Alencar Vieira se apresenta como a única mudança na Ordem dos Advogados Brasil (OAB-PI) nesta eleição. Ao participar do Ielcast, ele está na advocacia há 18 anos, veio de Parnaíba, cursou Direito em Teresina, superou muitos desafios no início da carreira, batalhou muito até se firmar como advogado.

Carlos Henrique disse que encara sua candidatura como missão e diz que os outros dois candidatos são a mesma coisa. “São farinha do mesmo saco”, diz, enfatizando que nesta campanha tem candidato que está pagando R$ 4 milhões.

Na entrevista, Carlos Henrique falou de sua vida em Parnaíba, do incentivo da família para estudar e por algum tempo, estudou para concurso e decidiu trilhar na advocacia e garante que disputa a presidência da OAB porque tem conhecimento da realidade da Ordem, conhece a advocacia, sabe das necessidades do jovem advogado e tem autonomia para trabalhar.

Carlos Henrique conta que fez o curso de Direito em faculdade particular e por conta disso sofreu críticas e preconceitos por isso. No entanto, ele diz não ser necessário ter passado por uma universidade pública para ser presidente da OAB. “Acredito que para ser presidente da Ordem, a prerrogativa é saber e conhecer a realidade do advogado e isso eu sei. Por isso acredito que nosso nome é o que está mais credenciado para presidir a OAB. Meu lado é a advocacia”, disse, enfatizando que há bons profissionais que saíram tanto das universidades públicas, quanto das faculdades particulares.

Desafios

Carlos Henrique de Alencar falou que como presidente da OAB tem dar ao jovem advogado a possibilidade de entender a rotina da advocacia, pois a grande maioria dos alunos não passa por estágio em escritório. “Temos várias propostas voltadas para advocacia e pretendo preparar esse profissional com um curso de imersão na advocacia com duração de três meses, com conhecimento sobre marketing jurídico, ética, mentoria”, explica o candidato.

Segundo o candidato, o início da carreira é muito desafiador e conta ainda que muitos colegas deixaram a profissão na pandemia. “Foi um momento difícil, com o fechamento dos tribunais e suspensão dos prazos. Faltou apoio da Ordem”, disse, lembrando que não encontrou nenhum representante da OAB ladeando e apoiando o advogado nessas situações.

O candidato diz ser grato a todas as pessoas que o ajudaram no início da carreira, a advocacia e diz que foi criticado por seu opositor de ter o mesmo discurso. “Quem tem coerência não muda o discurso. Minha bandeira é a advocacia e vou até o final”, diz, citando que seu projeto é voltado para o advogado.  

Na sua gestão, Carlos Henrique disse que vai fomentar desconto para quem tem menos capacidade contributiva e estará nas trincheiras da advocacia. “Vamos visitar bancos, delegacias. Hoje temos nossas prerrogativas violadas em qualquer lugar”, conta. 

Carlos Henrique durante entrevista)

Mulher advogada

Na entrevista, Carlos Henrique falou do projeto de criar núcleo para acolher a mulher advogada, vítima de qualquer tipo de violência e destacou ainda o espaço criança para que a mulher advogada possa deixar seu filho nas dependências da OAB enquanto vai ao fórum. “Vamos trabalhar para que no ano em que a mulher tiver o seu filho, ela seja isenta da anuidade”, diz.

Outro projeto voltado para mulher é a paridade nas comissões e disse que 50% da chapa é formada por mulher. “Vamos estender essa paridade para as comissões”, garantiu.

Segundo Carlos Henrique, da próxima vez, é muito provável ter uma mulher disputando a presidência da Ordem que, aliás, já foi presidida pela advogada Fides Angélica.

Represento a mudança

Como meta, Carlos Henrique diz que vai aproximar o advogado da OAB e em suas andanças pelo estado ouviu de muitos profissionais que só lembram da OAB na época do pagamento da anuidade.

“Vamos criar um aplicativo para que o advogado possa interagir. Quando tiver uma prerrogativa violada, basta um clique e ele terá sua solicitação encaminhada para uma das comissões”, afirma, dizendo que vai cobrar atualização do piso salarial da advocacia.

“Vamos criar núcleos regionais da OAB para defender as prerrogativas, contrataremos advogados por teste seletivo, para que num raio de 200 km possa ter advogado contratado para defender advocacia”, disse, defendendo ainda transparência nas contas da OAB e disse ainda que vai fomentar a mediação e a arbitragem.

Candidato Carlos Henrique)



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