CDR avalia incentivo fiscal para as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste

Fernando Bezerra Coelho propõe que prazo para aprovação de projetos com redução de IR não precise ser renovado a cada cinco anos.

Senador Fernando Bezerra | Waldemir Barreto/Agência Senado›
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A Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) pode votar na segunda-feira (16), projetos com políticas de incentivo fiscal para estados do Nordeste, Norte e Centro-Oeste.

Uma das propostas é o PLS 81/2018, do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que estende o prazo para a aprovação de projetos com redução de Imposto de Renda nas áreas de atuação da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

O senador propõe que o prazo não seja renovado a cada cinco anos como ocorre atualmente e possa perdurar enquanto ainda é mantida a Zona Franca de Manaus.

Senador Fernando Bezerra propõe que prazo não seja renovado a cada 5 anos (Waldemir Barreto/Agência Senado)

 Tendência de concentração da atividade econômica

Segundo Bezerra, a medida busca reverter a tendência de concentração da atividade econômica nas regiões que já contam com uma infraestrutura econômica mais sólida. O relator, senador Zequinha Marinho (PSC-PA), concordou com os argumentos e apresentou voto pela aprovação. 

“A proposição permite que os empresários tenham segurança com relação à vigência dos incentivos ao realizarem investimentos de longo prazo de maturação”, apoiou Zequinha.

Outro projeto na pauta da CDR é o PL 3.841/2019, da senadora Simone Tebet (MDB-MS), que estende para a área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) políticas de incentivo fiscal hoje restritas às Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e da Amazônia (Sudam).

Pelo texto, as empresas da região Centro-Oeste que tenham projetos aprovados no âmbito da Sudeco até o final de 2023 terão direito à redução de 75% no Imposto de Renda e adicionais. O projeto tem o relatório pela aprovação feito pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF). Ele cita um estudo da Consultoria de Orçamento do Senado que calcula que a eventual aprovação do PL 3.841/2019 levaria a uma renúncia fiscal em 2020, por exemplo, de R$ 2,5 bilhões.  (Fonte: Agência Senado)



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