CPI da Covid marca 3º depoimento do ministro Marcelo Queiroga para dia 18

Esta é a 3ª vez que ministro é convocado. Decisão foi tomada no mesmo dia em que órgão da Saúde adiou análise de estudo contrário ao uso da cloroquina para a Covid; droga é ineficaz

Queiroga | reprodução
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A CPI da Covid aprovou nesta quinta-feira (7) uma nova convocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Esta é a terceira vez que a CPI convoca o ministro.

O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), marcou para o dia 18 de outubro o depoimento de Queiroga, 

Aziz afirmou que a sessão do dia 19 será destinada para a leitura final da comissão. No dia seguinte será votado o texto do relator, Renar Calheiros (MDB-AL). 

A decisão foi tomada no mesmo dia em que a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde, órgão consultivo do Ministério da Saúde, retirou da pauta a análise de um estudo de especialistas contra o uso de cloroquina contra a Covid. O remédio é comprovadamente ineficaz para a doença.

-O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que o presidente Jair Bolsonaro interferiu para a retirada de pauta. O Ministério da Saúde afirmou que a análise do estudo foi retirada da pauta a pedido dos próprios autores.

Ministro Marcelo Queiroga será convocado para prestar novo depoimento na CPI Covid - Foto: Adriano Machado

Paralelamente, senadores reclamaram nesta quinta que Marcelo Queiroga não respondeu aos questionamentos encaminhados pela comissão na última terça-feira (5).

Os questionamentos visavam esclarecer qual a estratégia do ministério para a vacinação em 2022, e a medida havia sido anunciada como uma alternativa à necessidade de um novo comparecimento do ministro à CPI.

Os senadores haviam estipulado um prazo de 48 horas para a manifestação de Queiroga.

Contraiu Covid-19 nos EUA

Queiroga chegou ao Brasil no último dia 4, após ter feito parte da comitiva do presidente Jair Bolsonaro em Nova York (EUA), onde ele discursou na Assembleia Geral das Nações Unidas.

A viagem foi marcada pelo fato de Queiroga ter testado positivo para Covid-19 e pelo gesto obsceno do ministro da Saúde em direção a pessoas que se manifestavam contra Bolsonaro.



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