CPI do Transporte de Teresina encerra etapa de depoimentos com empresários

Nesta quinta-feira, 10, foram ouvidos três empresários que operam em Teresina.

Vereador Dudu | Divulgação
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A CPI do Transporte Público de Teresina encerrou nesta quinta-feira, 10, a etapa de oivitas com empresas que fazem o transporte público e foram interrogados os empresários Nilo Campelo (Transporte Teresina), Francisco Barros (Viação Santana) e Moisés Sérvio FerreiraNeto (Transfácil).

Os empresários falaram da execução do contrato de licitação, do período difícil para o setor com a Pandemia da Covid-19, que fez reduzir a frota e o número de funcionários.

Para o presidente da CPI, vereador Edilberto Borges, o Dudu (PT), os empresários apresentaram informações relevantes e que alguns pontos serão aprofundados.

Ao longo das oitivas, os vereadores questionaram os repasses e subsídios da Prefeitura Municipal de Teresina ao setor, os acordos realizados de 2015 a 2021.

CPI ouviu os últimos empresários nesta quinta-feira

Alguns pontos ficaram claros e serão aprofundados. "Vamos levantar e analisar todas as informações prestadas pelas empresas e então partiremos para as próximas etapas", disse o vereador Dudu, que vai ouvir ex-gestores e gestores para falar sobre o sistema e os últimos acordos. "A partir de todas as informações poderemos ter um norte e apontar a saída para o transporte público da cidade", afirma Dudu.

No depoimento desta quinta, Nilo Campelo deixou claro que sua empresa não consegue atuar sem o devido repasse. "Cada vez que a empresa deixa de receber o valor do repasse, ela vai deixando de cumprir algo do contrato. Quando não se recebe em dia, não paga em dia", comentou.

O empresário Moisés Sérvio diz que o sistema, da forma como está operando, é inviável. "Se a outra parte cumprir o compromisso, volta a funcionar. É preciso dialogar todas as partes e repactuar", disse, enfatizando que a execução do contrato começou em 2015 e o primeiro repasse só ocorreu em 2017. Portanto, já existia uma dívida de 2 anos.

O empresário Francisco Barros disse que se houver o repasse o sistema pode parar. "Existe PPP no Estado, na União e essa é uma parceria público-privada e se não houver cumprimento de uma das partes não funciona", diz.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES