CPI do Transporte ouve empresários que cobram repactuação de contrato

Comissão ouviu os empresários Ramon Alves, Alberlan Sousa e o representante do Setut, Marcelino Lopes.

CPI do transporte público | Divulgação
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Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) do Transporte Público ouviu os representantes da empresa Timon City, O empresário Ramon Alves de Sousa. Ele é responsável pela empresa Timon City, do Sistema de Integração do Transporte de Teresina (SITT) e do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut).

Ramon Alves apresentou propostas sobre o sistema tarifário e de bilhetagem eletrônica e relatou que a tarifa deve ser oscilante, conforme os custos do sistema. Já o sistema de bilhetagem eletrônica deveria ser feito pelo poder público ou por uma empresa para não haver reserva de mercado. 

CPI ouve empresários do ramo de transporte

Representante do Sistema de Integração do Transporte de Teresina (SITT), Alberlan Sousa, reagiu às declarações de Ramon Alves e afirmou que as empresas não permitiriam o ingresso de uma empresa que não participou do processo de licitação. 

Alberlan defendeu a repactuação do sistema e disse que sem subsídios, o sistema não tem condições de se recuperar.

Redução da demanda aumentou crise

O presidente do Setut, Marcelino Lopes, resumiu os problemas do transporte coletivo à queda da demanda de passageiros após o surgimento da pandemia e afirmou que as empresas estão bancando o sistema, uma vez que não existe subsídio do poder público. A demanda diminuiu 95%.

Segundo o presidente da CPI, vereador Dudu Borges, mais uma vez muitas informações chegaram à mesa e trazem novas discussões. “Hoje destaco questões colocadas pelo representante do SITT, que por exemplo, delegou todas as suas funções para o Setut. No entanto, o Setut operacionaliza a questão financeira, já a parte operacional quem faz e controla é o SITT. Também foi dito que eles não sabem o motivo de não ter o controle do quantitativo de ônibus alternativos. Ainda foi dito que existe uma blindagem para ingresso de novas empresas. São afirmações que precisam e serão investigadas. Estamos avançando cada vez mais e vamos achar uma solução”, afirmou.



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