Diretora do FMI e Lula discutem situação econômica da Argentina no Japão

Entre os temas abordados no encontro, segundo o Palácio do Planalto, estava a situação econômica da vizinha Argentina e importância do país para o equilíbrio regional da América do Sul

Diretora do FMI e Lula discutem situação econômica da Argentina no Japão | Ricardo Stuckert/PR
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Neste sábado (20), em Hiroshima, no Japão, ocorreu um encontro entre a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante a reunião, o Palácio do Planalto informou que foram discutidos diversos assuntos, incluindo a situação econômica da Argentina e a importância desse país para o equilíbrio regional na América do Sul.

Ambos os líderes estão no Japão para participar da reunião de cúpula do G7. Durante a primeira sessão de trabalho do G7, antes do encontro com Kristalina, Lula já havia mencionado a situação de endividamento da Argentina e destacado a importância de o FMI levar em consideração as consequências sociais das políticas de ajuste econômico.

“O endividamento externo de muitos países, que vitimou o Brasil no passado e hoje assola a Argentina, é causa de desigualdade gritante e crescente, e requer do Fundo Monetário Internacional um tratamento que considere as consequências sociais das políticas de ajuste. Desemprego, pobreza, fome, degradação ambiental, pandemias e todas as formas de desigualdade e discriminação são problemas que demandam respostas socialmente responsáveis”, disse Lula no discurso.

Na reunião bilateral, segundo o Palácio do Planalto, os dois também trataram do impacto da pandemia de covid-19 nos países mais pobres. Ainda de acordo com o Planalto, Lula e Kristalina concordaram que os sistemas financeiros dos países afetados precisam de fundos que os ajudem no processo de recuperação.

Biden quer conversar com Lula sobre a guerra na Ucrânia durante o G7

Durante a cúpula dos líderes do G7 em Hiroshima, Japão, o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, anunciou no sábado (20) que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou o desejo de se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutir a guerra na Ucrânia.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também propôs a Lula uma reunião bilateral durante a cúpula no Japão. No entanto, a agenda divulgada pelo governo brasileiro para o último dia da cúpula, domingo (21), não prevê um encontro entre Lula e o presidente americano.

Além de Lula, Sullivan mencionou que Biden também deseja ter conversas sobre o mesmo assunto com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. Modi se reuniu com Zelensky no sábado, e o presidente ucraniano pediu ao governo indiano que abandonasse sua posição de neutralidade e reconhecesse a violação do território ucraniano pela Rússia.

(Com informações da Agência Brasil)



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