Doria toma posse como governador de SP e diz que vai pensar grande

Governador eleito defendeu a reestruturação do PSDB.

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O governador eleito João Doria (PSDB) e o vice-governador eleito Rodrigo Garcia (DEM) tomaram posse dos cargos na manhã desta terça-feira (1º) na Assembleia Legislativa de São Paulo. Em seu discurso, Doria disse que seu governo vai pensar São Paulo grande.

"São Paulo precisa resgatar sua paixão por fazer bem feito. Vamos pensar São Paulo grande. Chega de pensar pequeno. Nõs não vamos pensar pequeno em São Paulo. São Paulo é uma nação. Aqui se encontram correntes migratórias de todo o país. Eu mesmo sou filho de nordestino, filho de baiano, com muito orgulho. São Paulo precisa fazer jus à sua grandeza."

Doria prometeu fazer um governo para o povo. "Pelo povo lutarei e pelo povo governarei em São Paulo. Devemos fazer o governo que a população deseja, o governo do povo, com os políticos e com partidos ", discursou Doria.

Doria prometeu fazer um governo empreendedor. "A população quer um governo eficiente e um governo de resultados. Vamos pensar São Paulo grande."

Doria disse que a redução da pobreza será uma das prioridades do seu governo. "O melhor programa social para o Brasil é o emprego. A política precisa trocar ideologia por trabalho."

Ao final do discurso, Doria chorou ao citar os pais Maria Sylvia e João Doria.

Tema da vitória

Em seguida, Doria foi para o Palácio dos Bandeirantes onde recebeu o cargo do até então governador Márcio França (PSB). Os secretários do governo Doria foram empossados, com exceção de Gilberto Kassab, que foi escolhido para ser o secretário da Casa Civil mas pediu licenciamento. Apesar de não ter comparecido à cerimônia de posse, Gilberto Kassab foi empossado como secretário da Casa Civil hoje e terá seu nome publicado no Diário Oficial desta quarta-feira. No entanto, ele já se licencia na sequência.

De acordo com a assessoria de imprensa do secretário Gilberto Kassab, ele não compareceu à cerimônia de posse na manhã desta terça-feira no Palácio dos Bandeirantes por "trata-se, apenas, de um formalismo jurídico por ser início de gestão".

O ex-governador Geraldo Alckmin, presidente do PSDB, não compareceu à cerimônia no Palácio dos Bandeirantes. A cerimônia no Palácio foi encerrada ao som do "Tema da vitória".

Na Assembleia, Doria e Garcia fizeram um juramento prometendo respeitar a Constituição Federal e a do Estado. Em seguida, assinaram um termo de posse, que oficializa o início do mandato. "Prometo cumprir e fazer cumprir a Constituição Federal e a do estado de São Paulo e obedecer às leis."

Doria disse que todo mês estará presente por 2h30 na Assembleia Legislativa para dialogar com os deputados estaduais. "Valorizar o diálogo, o contraditório e a prática democrática", destacou Doria.

O governador disse que os eleitores estão cada vez mais atentos aos trabalhos dos palamentares e do executivo. "Temos o desafio de atender o sentimento de renovar a política que os brasileiros de São Paulo manifestaram nas eleições."

Sobre os secretários e demais membros de sua equipe de governo, Doria afirmou: "Deixei claro ao ter um time que é uma seleção que todos ali foram selecionados e deverão ser além de honestos, altamente eficientes e criativos. E se não forem, serão cortados, simples assim".

Mudanças no PSDB

Doria diz que defende mudanças no PSDB. "Defendo uma reestruturação no meu partido. Nós temos que ter a coragem de mudar, de sintonizar. Transformar não significa desrespeitar a história do PSDB, sobretudo aquela escrita por Franco Montoro, Fernando Henrique Cardoso, Mario Covas, Geraldo Alckmin. Vamos ajudar o PSDB a estar sintonizado com o novo Brasil", afirmou.

Apoio a Bolsonaro

O governador prometeu apoiar o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PFL). "Nesta casa assisti por mais de uma vez o discurso de posse de Mario Covas. Mario Covas declarou: "São Paulo jamais virará as costas para o Brasil".

"Nosso governo não virará as costas para o Brasil. E o meu partido, o PSDB, também não vai virar as costas para o Brasil. Os partidos, como os governos, precisam de novas posições, novos compromissos, novos projetos."

"Vamos apoiar as iniciativas do presidente Bolsonaro que resultem no progresso do Brasil. Vamos apoiar a reforma da Previdência e o Pacto Federativo. Nossos parlamentares federais estão engajados na redução da maioridade penal de 18 para 16 anos e no projeto que põe fim à saidinha das prisões. Bandido tem que cumprir pena na cadeia."

"São Paulo vai trabalhar junto com o presidente na atração de investimentos internacionais para o Brasil, oferecendo segurança jurídica, transparência e ambiente seguro para a instalação de novas fábricas, comércio e centros de tecnologia e serviços."



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