Fundadora e militante do Movimento de Mulheres Empreendedoras da Amazônia (Moema) e candidata do PT à Prefeitura de Curralinho, no Pará, nas eleições de 2020, Leila Arruda foi vítima de feminicídio na quinta-feira (19/11), em Belém. Informações apontam que o autor do crime foi o ex-esposo, Boaventura Dias, conhecido como “Boa”. Boa não teria aceitado a separação dos dois, ocorrida há três anos. Leila foi assassinada a pauladas e a facadas na porta de casa.
A Secretaria Nacional de Mulheres do PT e a direção nacional do partido se manifestaram por nota, prestando solidariedade aos amigos e familiares de Leila e cobrando justiça. “O crime aconteceu em Belém, na porta de sua casa, o que demonstra que não há espaços seguros para nós mulheres. Repudiamos todo e qualquer ato de violência contra as mulheres e exigimos imediatas providências”, diz trecho da nota.
“[Leila] foi candidata a prefeita do município de Curralinho/PA, neste pleito, alcançando a terceira posição com mais de 16% dos votos, o que demonstra sua importância e expressão política na cidade”, destacam.
Correligionários e lideranças políticas locais lamentaram o episódio. “Acabei de saber que nossa companheira Leila Arruda foi assassinada brutalmente pelo ex-marido. Leila era uma mulher negra, foi candidata a prefeita de Curralinho e obteve 16% do pleito eleitoral nessas eleições. Não consigo nem descrever o que sinto ao receber essa notícia”, escreveu a vereadora eleita Beatriz Caminha (PT), de Belém, no Twitter.
“Agora à noite tive a infeliz notícia que Leila Arruda, candidata a prefeita de Curralinho, foi brutalmente assassinada. Mais uma vítima de feminicídio! Nós, mulheres negras, somos as maiores vítimas da violência machista e misógina”, tuitou Vivi Reis (PSol), vereadora mais votada de Belém no domingo.
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