Gessy Lima diz que ficaria neutra no 2º turno: “nenhum me representa”

Candidata Gessy Lima participou de sabatina nesta sexta-feira, 16, na TV Jornal.

Sabatina com Gessy Lima | Raissa Morais
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A candidata ao Governo do Piauí pelo PSC, Gessy Lima, participou de sabatina realizada nesta sexta-feira, 16, pela TV Jornal Meio Norte, dentro do Programa Banca de Sapateiro.

Nesta semana, Madalena Nunes (PSOL), Geraldo Carvalho (PSTU) e Ravenna Castro (PMN) foram entrevistados pelos jornalistas Arimatea Carvalho e Francy Teixeira. Na segunda-feira, 19, será a vez do candidato Rafael Fonteles (PT).

Gessy Lima disse ao chegar ao Grupo Meio Norte que tem compromisso com o desenvolvimento social e declarou ser a única via que pode fazer a economia crescer. Ela agradeceu o espaço concedido e fez um apelo à população para fazer uma boa escolha para governador e para senador e disse que sua missão é transformar o Piauí.

Gessy Lima diz não desistir do seu projeto para o Piauí (Raissa Morais)

Na sabatina, Gessy Lima explicou o indeferimento de sua candidatura e de toda a chapa do PSC pela Justiça Eleitoral. Ela conta que apresentou recurso e, portanto, segue firme como candidata. "Não desisto do meu direito de ser candidata e do meu projeto de levar o Piauí para um outro nível de desenvolvimento", explica.

A candidata relatou as dificuldades enfrentadas para fazer campanha por conta do bloqueio dos recursos do Fundo Partidário e disse que seu projeto para o Piauí não é determinado pelo Poder Econômico. "Agradeço a TV Meio Norte pelo espaço importante, estamos sem recursos e impossibilitada de fazer viagens. Creio na Justiça de Deus, vamos correr atrás de recursos e agradecemos pessoas que ajudam de forma voluntária", disse.

Prioridades

Gessy Lima diz que um dos pilares da campanha é o fomento ao desenvolvimento econômico, sobretudo o empreendedorismo, e disse que enquanto esteve à frente da Secretaria Municipal de Economia Solidária (SEMEST), entrou e saiu com as mãos limpas.

A candidata criticou a alta carga tributária do Piauí, fato que desestimula as pessoas a empreender, afasta as empresas. "Muitas empresas abrem e fecham em menos de 3 anos", disse, enfatizando que tem um projeto de retomada e reabrir o Banco do Estado do Piauí num formato mais digital.

Ela falou ainda que vai incentivar a construção civil, setor de geração de emprego e que movimenta toda uma cadeia produtiva e destacou ainda o apoio à agricultura familiar e a criação de 100 restaurantes populares que venderá o prato de comida no valor de R$ 2,00 e vai utilizar os produtos da agricultura familiar.

Candidata diz que é única via para o desenvolvimento (Raissa Morais)Segundo turno

Gessy Lima diz que não trabalha com plano B e todo seu esforço é para o seu projeto político, seu plano A. "Acredito que sou a única via capaz de levar o Piauí a outro nível de desenvolvimento econômico", declara, enfatizando que, caso não esteja no segundo turno, vai se manter neutra pois nenhum dos candidatos que estão na disputa lhe representa.

Segundo ela, de um lado, há um candidato cujo grupo está há 20 anos no comando e não mudou a realidade da saúde, da educação e da infraestrutura de estradas.

Do outro lado, um candidato que representa a velha política, está cansado e não traz nada de novo e, segundo ela, tem se mostrado arrogante com boa parte da imprensa, indelicado com as mulheres e que só receberá ordens de seu líder.

Sobre o seu candidato ao Senado, Fábio Sérvio, Gessy diz que deu liberdade para ele seguir seu caminho. "Desistir da minha candidatura nunca foi opção. Tenho me mantido firme com a minha palavra", afirma.

Nas campanhas eleitorais, Gessy diz ser autêntica e nunca pegou alguém como amuleto. "Entendo a relevância do próximo presidente para o Brasil e para o Piauí", falou. Ela também criticou a polarização por ser prejudicial. "Acho que as pessoas devem se manifestar politicamente, mas o posicionamento de cada um deve ser respeitado", afirma.

Violência contra a mulher

Gessy Lima falou ainda que vai ampliar o número de delegacias especializadas da mulher. Atualmente são 9 no estado, sendo 5 no interior.

A candidata também declarou que elas não funcionam de forma satisfatória e não acolhem a mulher vítima de violência, pois falta apoio psicológico, assistência social. "É preciso romper o ciclo da violência, relata, afirmando que em seu plano de governo vai criar uma casa abrigo para acolher as mulheres, oferecer cursos de capacitação para ingresso no mercado.

Relação com Legislativo

Questionada sobre o fato de não contar com uma bancada na Assembleia Legislativa, caso seja eleita, Gessy Lima diz que seu diferencial é não ter apoio e não pertencer a nenhum grupo. "Vou chegar ao governo sem dever favor a nenhum grupo político. Minha dívida será com o povo piauiense", disse.

Ela estará numa posição de gestora e não questionará se pertence a determinado grupo. O que importa é querer o bem do Piauí e trabalhará com os deputados e prefeitos.

Gestão pública

Gessy Lima disse que vai trabalhar para acabar com a corrupção e fará auditoria em todos os órgãos do Estado para estancar o dinheiro que sai e não chega à segurança, à saúde e à educação.

"Vamos otimizar a gestão, a aplicação dos recursos e usaremos a tecnologia em nosso favor", disse, declarando que vai trabalhar com uma equipe técnica e com habilidade de gestão.



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