Joel Rodrigues não assume voto para presidente: “Não temos vínculo”

Candidato Joel Rodrigues diz que projeto é discutir e tratar do Piauí e vai trabalhar em parceria com quem for presidente

Joel Rodrigues | Waldelúcio Barbosa
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O candidato a senador Joel Rodrigues (PP) fechou a semana de sabatina na TV Rádio Jornal Meio Norte e agradeceu pelo espaço concedido para falar ao Piauí e apresentar suas propostas. Ele foi entrevistado pelas jornalistas Cinthia Lages e Apoliana Oliveira.

O primeiro candidato ao Senado a participar da sabatina foi Don  Lotti (Patriota), no dia 29 de agosto. O candidato do PSOL, George Magno foi o segundo a ser sabatinado no Notícias da Boa, o petista Wellington Dias foi o terceiro entrevistado, na quinta-feira, dia 1° e a semana fechou com o candidato Joel Rodrigues (PP).

O candidato Joel Rodrigues, que já foi prefeito de Floriano por quatro mandatos, disse que estava gestor de sua cidade quando recebeu convite para disputar a vaga para o Senado. Começou a viajar pelo Piauí e percebeu que o partido apostava em sua candidatura e que ao ver os problemas do estado em todas as áreas sentiu a necessidade de colocar o nome à disposição. "Diante dos problemas e por nossa história e as oportunidades que tivemos no legislativo estadual e municipal me estimulou a disputar essa vaga ao Senado", disse, lembrando que saiu da sua zona de conforto, abdicou de ser prefeito, para este novo desafio.

Candidato Joel Rodrigues em sabatina (Waldelúcio Barbosa)

"Queremos contribuir de forma mais direta a desenvolver o Piauí. Com a experiência poderemos contribuir para o estado".

Voto para presidente

Sobre a sua escolha para presidente da República, Joel Rodrigues falou que quando prefeito de sua cidade buscou parcerias e contou com apoio dos presidentes Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro e disse não ser possível cuidar das pessoas e fazer uma boa gestão sem fazer integração.

Ao percorrer o Piauí, o candidato diz que os problemas do estado são grandes em todas as áreas e não dá para reconstruir o Piauí se vinculando a um cenário político nacional, fechando portas. "Não temos bola de cristal e não sabemos quem, de fato, ganhará a eleição para presidente. O voto para presidente é uma escolha livre do eleitor e numa disputa acirrada, deixa de debater problemas importantes, e mais ainda, poderá fechar portas para o desenvolvimento do estado. Não conseguiremos reconstruir o Piauí sem parceria forte com o governo federal", disse, lembrando que estiver presidente da República, a grande missão é cuidar dos brasileiros.

Candidato Joel Rodrigues foi o convidado da sabatina de hoje - Foto: Apoliana Oliveira

Ele disse que como senador, junto com Sílvio Mendes, pretende apresentar os problemas do Piauí. Ele disse que ser necessário focar nas propostas e no plano de governo. "A Federação, qualquer um que ganhar, tem responsabilidade com as pessoas e o presidente será dos brasileiros", disse, independente de qualquer situação não fará qualquer pronunciamento, pois seu projeto é estadual. "Querem a todo custo que a gente esteja aonde não estamos", disse.

O candidato disse que respeita as escolhas de cada pessoa. "Não temos vínculo com projeto nacional. Ando com Sílvio e Iracema e tenho orgulho. Estamos preocupados é com a fome, as pessoas têm medo de sair de casa por falta de segurança pública", disse.

Joel Rodrigues disse que já foi aliado e votou no Wellington Dias e ressaltou que muitos projetos e promessas feitas não foram concretizadas e compromissos não foram cumpridos e obras importantes para Floriano, como hospital e mercado, não saíram do papel.

O candidato chamou os piauienses para uma reflexão sobre tudo que foi prometido aos municípios e nada aconteceu. "Fui escolhido por um grupo político muito forte para que eu pudesse estar aqui candidato. Não é um enfrentamento, mas fui chamado para mostrar minha experiência. O piauiense já foi generoso demais com Wellington Dias", disse.

Patrimônio

Joel Rodrigues ressalta que trata a administração com muita transparência e disse que com relação ao seu patrimônio, seria incompetente se com mais de 30 anos de trabalho não pudesse ter uma casa para morar.

Pandemia

Ao falar sobre a pandemia, o candidato disse que foi um momento difícil onde todos buscaram aprender de alguma forma. "Minha grande missão foi se preocupar com vidas e no primeiro momento era ver o que seria possível fazer", disse.

Ele disse que em Floriano, a primeira coisa que fez foi criar um núcleo para oferecer atendimento à população. "Criamos nosso método de trabalho, assistência e apoio. Recebemos apoio financeiro do governo federal. 

Financeiramente tivemos parceria que foram importantes", disse, enfatizando que o Governo Federal garantiu os recursos para os estados e municípios. "Naturalmente cada um fez sua parte, mesmo com tantas vidas perdidas, houve parcerias que foram importantes", disse, ressaltando que a parceria financeira do Governo Federal. "Não vou aprovar todo posicionamento nem do Governo Federal e nem do Governo Estadual", disse.

O candidato disse que sua grande missão é ir para o Senado para trabalhar para o povo. "Primeira pauta, muita gente passando fome e 45% dos piauienses vivem na extrema pobreza", disse, enfatizando que é urgente resolver a questão da fome e também de abastecimento de água em várias cidades. "Vamos nos preocupar com os problemas mais urgentes", disse, afirmando que atualmente no Piauí falta resolutividade na saúde e defende a estruturação dos hospitais regionais.

Os pontos mais graves do estado, segundo o candidato, é a água, a saúde. "Precisamos firmar parcerias com os gestores municipais", disse, enfatizando que os serviços de saúde devem chegar a todas as cidades.

Na educação, ele disse que o professor vem sendo desrespeitado. "É preciso garantir o piso do magistério e fazer concurso", falou, enfatizando que a segurança é outro fator grave. "Quem é o responsável por isso?", questionou.

Municipalista

Ele diz ter acompanhado o trabalho do ministro Ciro Nogueira e da senadora Eliane Nogueira e relata que a sobrevivência dos municípios foi o custeio para saúde.

Segundo ele, o ministro Ciro e a senadora Eliane fazem isso muito bem. O senador Elmano tem trabalhado muito nas obras estruturantes e disse que não tem acompanhado a atuação do Marcelo Castro.

Racismo

Favorável à lei das cotas e vai defender sempre a pauta. O candidato disse que enfrentou os desafios e não desistiu. Ele lembrou que quando foi candidato a vereador, morava numa casa de chão batido e disseram que ele não iria a lugar nenhum, não desistiu e acredita que muitos ficaram pelo caminho. 

"Acreditei, fiz a escolha e muitos disseram que eu não iria a lugar nenhum. Agora não podemos condenar as pessoas injustamente por uma frase mal colocada", disse, enfatizando que a todo custo querem prejudicar seu companheiro.



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