Pesquisa Quaest: Lula tem 47%, e Bolsonaro, 42%; brancos e nulos são 6%

A empresa de pesquisa e consultoria ouviu 2.000 pessoas com mais de 16 anos em seus domicílios, de segunda (16) até a noite desta terça (18)

Pesquisa Quaest: Lula tem 47%, e Bolsonaro, 42%; brancos e nulos são 6% | Ascom
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RIO DE JANEIRO , RJ (FOLHAPRESS)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua à frente na disputa presidencial de segundo turno, com 47% das intenções de voto contra 42% do presidente Jair Bolsonaro (PL), aponta pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (19).

No último levantamento, realizado há uma semana, o petista tinha 49%, e o atual mandatário, 41%. A diferença entre eles, portanto, oscilou de 8 para 5 pontos percentuais. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos.

Os que pretendem votar em branco, nulo ou não votar se mantiveram em 6%, enquanto os indecisos variaram de 4% para 5%, indica o levantamento, que é financiado pela corretora de investimentos digital Genial Investimentos, controlada pelo banco Genial.

Pesquisa Quaest: Lula tem 47%, e Bolsonaro, 42%; brancos e nulos são 6% - Foto: Reprodução

O recuo da diferença entre os dois se explica principalmente pelos movimentos no Sudeste, que concentra 42% do eleitorado. Ali, o presidente oscilou um ponto percentual para cima e marcou 47%, enquanto o petista oscilou dois pontos para baixo e ficou com 39%.

Considerando apenas os votos válidos –que excluem os brancos e nulos e são usados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para totalizar o resultado das eleições–, o petista tem no total 53%, e o presidente, 47% (antes o placar era 54% a 46%).

No primeiro turno, no dia 2, Lula obteve 48,4% dos votos válidos, ante 43,2% de Bolsonaro. A terceira colocada, Simone Tebet (MDB), ficou com 4,2% e Ciro Gomes (PDT), com 3%.

Abstiveram-se 33 milhões de eleitores, o equivalente a 21% do eleitorado do país. Os votos em branco ou nulos para presidente no primeiro turno somaram 5,5 milhões, o correspondente a 4,4% dos que compareceram às seções eleitorais.

Desde a última rodada, a Quaest incluiu ainda um novo cálculo, considerando os eleitores com maior probabilidade de ir votar no dia 30 de outubro. Por essa conta, Lula registra 52,8% dos votos válidos, e Bolsonaro, 47,2%.

O modelo de likely voter (eleitor provável) foi construído a partir de dados do comparecimento real no primeiro turno desta eleição e de pesquisas anteriores da Quaest, que demonstram uma diferença significativa entre a abstenção declarada e a abstenção real.

A empresa de pesquisa e consultoria ouviu 2.000 pessoas com mais de 16 anos em seus domicílios, de segunda (16) até a noite desta terça (18). O número do registro na Justiça Eleitoral é BR-04387/2022.

A porcentagem de eleitores decididos é numericamente maior entre os que dizem escolher o atual mandatário (97%), em comparação ao petista (94%). Estão em disputa, portanto, 5% dos lulistas e 3% dos bolsonaristas, sem contar os que não responderam.

Entre os eleitores que votaram em Simone Tebet (MDB) no primeiro turno, a maioria (36%) pretende votar em branco, nulo ou abster-se, 32% estão indecisos; outros 19% declaram voto em Lula e 13%, em Bolsonaro.

Já entre os apoiadores de Ciro Gomes (PDT), 41% optam pelo petista e 22%, pelo presidente; 25% declaram voto em branco, nulo ou abstenção.

Outra pergunta feita aos entrevistados aponta que 48% dos que têm a intenção de votar em Bolsonaro o fariam para impedir a volta do PT ao governo. Enquanto isso, 41% votariam no petista para tirar o atual presidente do poder.

As pesquisas eleitorais são um retrato da intenção dos eleitores no momento em que as entrevistas são feitas, e não uma projeção do resultado eleitoral, que só será conhecido no dia do pleito, com a apuração oficial.

Até o instante de apertar o botão na urna, muitas variáveis podem fazer com que as pessoas mudem de posição. Para fazer uma análise mais ampla do cenário eleitoral, o eleitor deve levar em conta o conjunto de questões que os levantamentos abordam, e não um único indicador.

Bolsonaro, aliados e apoiadores têm criticado os institutos de pesquisa pelas diferenças entre os dados dos levantamentos feitos em dias anteriores à votação do primeiro turno e o resultado da eleição divulgado pelo TSE.

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