O padre Luís Gomes de Oliveira (PT) está disputando a Prefeitura Municipal de Matias Olímpio (237 km de Teresina), mas sob a censura de seu bispo, o de Parnaíba, Dom Juarez Sousa da Silva, que lembra a proibição do Vaticano de sacerdotes disputem cargos eletivos e que não comeram abuso do poder religioso porque são pastores de suas comunidades. O padre Luís Gomes é de Pedro II e é sacerdote de Matias Olímpio há de seis anos.
Quando ele anunciou a pré-candidatura, a Diocese de Parnaíba anunciou sua transferência para Paróquia de Ilha Grande, município do litoral piauiense, mas com o processo eleitoral deflagrado, ele se afastou da igreja em virtude da eleição, costurou alianças e lançou a candidatura. “Essa situação com a Diocese está bem resolvida. Resolvemos em harmonia”, disse padre Luís Gomes.
O padre declarou que decidiu ser candidato à Prefeitura de Matias Olímpio por uma necessidade local, já que considera a política atrasada e ultrapassada para os novos tempos e deseja fazer um trabalho diferente para a população.
O bispo Dom Juarez Sousa da Silva garante que os padres são proibidos de se candidatarem e que quem a Igreja Católica forma e ordena padres para serem pastores e não prefeitos.
Para Dom Juarez Sousa da Silva, o padre Luís Gomes é ex-vigário. Lembrou que os padres são proibidos de se candidatarem a cargos políticos e de participarem da política partidária e quando se candidatam são afastados do exercício do ministério sacerdotal.
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