TSE afirma que servidor foi exonerado por 'práticas de assédio moral'

Campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) tem dito que o servidor Alexandre Machado denunciou supostas irregularidades em inserções de propaganda eleitoral nas rádios.

TSE diz que servidor foi exonerado por suspeita de assédio moral | Reprodução
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Um servidor exonerado nesta terça-feira (25) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) procurou a Polícia Federal para fazer acusações contra o Tribunal. Alexandre Machado disse, em depoimento, ter sido demitido após ter relatado a superiores problemas na veiculação da propaganda da campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma rádio.

O relato reforçaria a denúncia feita pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, de que rádios do Norte e Nordeste estariam publicando um número menor de inserções de propaganda de Bolsonaro do que manda a lei. No entanto, Machado não apresentou provas e nem detalhes aos policiais.

TSE diz que servidor foi exonerado por suspeita de assédio moral 

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Em relação à denúncia feita por Fábio Faria, nesta quarta-feira (26), o ministro Alexandre de Moraes, do TSE, negou pedido da campanha de Bolsonaro para apurar a alegação. Para Moraes, os dados apresentados pela campanha sobre supostas irregularidades são inconsistentes.

Já sobre a exoneração de Alexandre Machado, em nota, o TSE disse que o servidor foi desligado das funções por "indicações de reiteradas práticas de assédio moral, inclusive por motivação política, que serão devidamente apuradas".

O TSE disse ainda que as alegações feitas por Machado durante o depoimento à Polícia Federal são "falsas e criminosas". Leia abaixo a nota na íntegra.

Nota do TSE

"O Tribunal Superior Eleitoral informa que a exoneração do servidor Alexandre Gomes Machado que ocupava o cargo em comissão de confiança de Assessor (CJ-1) da Secretaria Judiciária foi motivada por indicações de reiteradas práticas de assédio moral, inclusive por motivação política, que serão devidamente apuradas.

A reação do referido servidor foi, claramente, uma tentativa de evitar sua possível e futura responsabilização em processo administrativo que será imediatamente instaurado.

As alegações feitas pelo servidor em depoimento perante a Polícia Federal são falsas e criminosas e, igualmente, serão responsabilizadas.

Ao contrário do informado em depoimento, a chefia imediata do servidor esclarece que nunca houve qualquer informação por parte do servidor que 'desde o ano 2018 tenha informado reiteradamente ao TSE de que existam falhas de fiscalização e acompanhamento na veiculação de inserções de propaganda eleitoral gratuita'.”



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