Pré-candidato à Presidência da República, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva afirma que, em caso de vitória, o ministro da Economia será um nome político, alguém com bastante capacidade de articulação junto ao Congresso Nacional.
Segundo informações de fontes da campanha petista, um dos nomes mais cotados é de Fernando Haddad. Caso não seja eleito governador, ele seria o nome natural, sendo um dos mais próximos a Lula. Outros nomes que surgem nas conversas que os auxiliares têm com Lula, são dos ex-governadores Wellington Dias (Piauí) e Tião Viana (Acre). Outro nome que aparece na lista é o do deputado e ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Wellington Dias governou o Piauí por quatro mandatos, liderou o Fórum de Governadores do Brasil na temática vacina, presidiu o Consórcio Nordeste.
Pautas
Segundo avaliação de empresários, a falta de um nome forte do mundo econômico para o possível comando da Economia em Brasília indica que um terceiro governo Lula não pretende abrir mão de pautas caras para a base eleitoral, como o segmento de baixa renda, algo que o ex-presidente tem deixado claro nos seus almoços e jantares com alguns dos pesos-pesados do PIB.
Advogado de formação, Fernando Haddad tem mestrado em Economia e doutorado em Filosofia. Ele acompanhou Lula no almoço na Fiesp, onde o ex-presidente só levou outros dois aliados: o candidato a vice em sua chapa, Geraldo Alckmin (PSB), e o ex-ministro Aloizio Mercadante. Haddad foi um dos responsáveis pela aproximação entre Lula e Alckmin e é um elo do ex-presidente também com nomes do meio acadêmico em São Paulo.
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