Por Francy Teixeira.
Os nove governadores nordestinos, além dos mandatários de Amapá, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, encaminharam na quarta-feira (24) carta à alta cúpula do Congresso Nacional defendendo que o valor do auxílio emergencial neste ano seja de R$ 600 por mês. Ou seja, num montante superior ao prospectado pelo Governo Federal.
No documento, os líderes estaduais pedem que seja garantida a renda básica para a população, permitindo o distanciamento social e a adoção de medidas para frear a pandemia. "Temos o cenário dramático de quase 300 mil vidas perdidas. Diariamente, vemos recorde de mortes, lotação de leitos hospitalares, ameaça de falta de medicamentos e esgotamento das equipes de saúde. O calendário nacional de vacinação e a obtenção de novas doses de imunizantes contra a Covid-19 estão mais lentas do que as respostas que precisamos para reverter esse quadro. Agir contra esse cenário requer medidas sanitárias e garantia de uma renda emergencial", pontuam.
Dentre os signatários da carta destacam-se políticos adversários do presidente Jair Bolsonaro, como os governadores Wellington Dias (Piauí) e João Dória (São Paulo), e também aliados, como é o caso de Ratinho Júnior (Paraná).
Os chefes do Executivo solicitam a dotação necessária para o benefício,e que sejam mantidos os critérios da edição passada. "Por isso, solicitamos ao Congresso Nacional que disponibilize os recursos necessários para o Auxílio Emergencial em níveis que superem os valores noticiados de R$ 150,00, R$ 250,00 e R$ 375,00", sinalizam. "Neste momento, defendemos auxílio emergencial de R$ 600,00, com os mesmos critérios de acesso de 2020".
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