Emanuel Catori abre semana de depoimentos na CPI da Pandemia

CPI da Pandemia ouvirá depoimentos de mais três suspeitos de irregularidades em negociações com vacinas anticovid

Senadores que fazem parte da CPI | Marcos Oliveira / Agência Senado
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Emanuel Catori, um dos sócios da farmacêutica Belcher, vai depor na CPI da Pandemia, no Senado Federal, nesta terça-feira, 24. O depoimento de Roberto Pereira Ramos Júnior, presidente do FIB Bank, está agendado para quarta-feira, dia 25. Francisco Araújo, ex-secretário de Saúde do Distrito Federal vai depor na quinta-feira, dia 26.

Durante as investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito, os três nomes foram citados como suspeitos de irregularidades em negociações com vacinas anticovid. Todos eles foram convocados pela Comissão. Portanto, são obrigados a comparecer para depor no dia e hora agendados.

A convocação de Catori foi requerida pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Para o senador, o depoente vai precisar esclarecer “os detalhes das negociações para a venda da vacina chinesa Convidecia, do laboratório Cansino, por intermediação da Belcher Farmacêutica”. De acordo com Randolfe, Catori “já fez transmissões online com Luciano Hang e Carlos Wizard para tratar da venda da vacina para o Brasil”. 

Senadores da CPI do Senado (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Requerimento

Roberto Pereira foi convocado para depor na CPI por requerimento do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). De acordo com o senador, a empresa Precisa Medicamentos teria apresentado uma carta de fiança irregular ao Ministério da Saúde quando tentava negociar a vacina Covaxin. Esse documento irregular teria sido feito pela FIB Bank, do qual Roberto Pereira é um dos sócios. O tema foi tratado no depoimento de Francisco Maximiniano, dono da Precisa, à CPI. 

O ex-secretário Francisco Araújo foi convocado por requerimento do senador Eduardo Girão (Podemos-CE). O senador informa que o depoente é suspeito de participar de “esquema de corrupção montado na Secretaria de Saúde envolvendo a compra de testes rápidos para detectar o novo coronavírus”, e foi preso na chamada Operação Falso Negativo, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) com o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT).

Diante disso, e em atenção aos elementos fáticos coletados junto ao gabinete do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), considera-se que o depoimento do senhor Francisco de Araújo Filho, ex-secretário de saúde do Distrito Federal, permitirá a elucidação de diversos aspectos relacionados ao objeto de investigação da presente Comissão”, diz Girão na justificativa de seu requerimento.



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