O movimento para que Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, se filie no PTB causou um racha na legenda, com direto a amaças de deputados de deixarem o partido. A filiação, prevista para sábado passado, subiu no telhado depois que dirigentes do PTB se colocaram contra a entrada do policial militar aposentado na legenda.
O diretório estadual do Rio de Janeiro também é contra ter Queiroz ente seus quadros, assim como o presidente nacional do PTB, Marcos Vinicius, o vice-presidente da região sudeste, Octávio Fakhoury, entre outros.
A avaliação de membros da cúpula do partido é que a entrada do Queiroz, apontado como operador do esquema de rachadinha, só traria desgastes. A cúpula defende que o ex-PM vá para o PL ou uma legenda que tem o apoio do presidente e de seus familiares.
— O PTB apoia Bolsonaro, mas o Bolsonaro seus familiares não apoiam o PTB — disse um dirigente do alto escalão da sigla.
A filiação de Queiroz no PTB passou a ser defendida para a esposa do fundador da sigla, Roberto Jefferson, e vice-presidente do partido Ana Lucia Jefferson, por Michel Winter. A legende precisa definir essa semana se aceitará o ex-assessor de Flávio.
Winter, que se apresenta como especialista em marketing digital, foi uma uma das lideranças de apoiou Bolsonaro em Minas Gerais nas eleições de 2018. Em 2019, o então ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio, que é mineiro, bateu boca com Winter e ameaçou lhe dar um soco depois de ser chamado de “bosta” por ele.
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