Franzé defende aprovação de projeto que prevê uso medicinal da cannabis

Segundo Franzé, a bancada governista usa o preconceito para impedir a tramitação da matéria

Franzé defende aprovação de projeto que prevê uso medicinal da cannabis | Alepi
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O deputado Franzé Silva (PT) usou o tempo dos pequenos avisos na sessão de quarta-feira passada (09) da Assembleia Legislativa para registrar a passagem do Dia Estadual da Pessoa com Deficiência e defender a aprovação pela Câmara dos deputados do projeto de lei 399/2015 do deputado Fábio Mitidieri (PSD-SE) que trata do uso medicinal da cannabis sativa, através do canadibiol. O canadibiol é um dos princípios ativos da maconha. É um produto fitoterápico indicado para doenças como dor crônica, insônia, autismo, epilepsia, mal de Parkinson, depressão, náusea dentre outras doenças neurodegenerativas e psiquiátricas. “Estou enviando um pedido a todos os deputados para que aprovem a matéria e assim liberem o medicamento para cerca de 13 milhões de brasileiros que sofrem com essas doenças”, afirmou.

Segundo Franzé, a bancada governista usa o preconceito para impedir a tramitação da matéria - Foto: AlepiSegundo Franzé, a bancada governista usa o preconceito para impedir a tramitação da matéria. Ele lembra que o Piauí foi pioneiro quando, em 2017, o governador Wellington Dias autorizou a Uespi, da UFPI, a Fapepi e a Seid a realizarem pesquisas que já estão em andamento e bem adiantadas. “O projeto dará a oportunidade a mais de 6% da população brasileira que precisa de tratamento”, ponderou. Na mesma fala, ele parabenizou o secretário da Seid, Mauro Eduardo, e a presidente do Conselho Estadual da Pessoa Portadora de Deficiência, professora Helena, em nome de todos os portadores de deficiência no Piauí e lembrou que cerca de um terço da população do Estado é composta por portadores de deficiência.

“Nos anos antes da pandemia fazíamos uma marcha, mas agora isso não está sendo possível”, disse ele.O deputado Francisco Limma (PT) também se posicionou a favor do uso do derivado da canabis sativa no tratamento de doenças crônicas. Ele disse que o assunto deve ser tratado com zelo e seriedade como ocorre no mundo inteiro. “Essa Casa não pode deixar que o preconceito se sobreponha à insensatez ideológica. Se tem gente que faz mau uso da canabis já é outra estória. A ciência precisa ajudar a saúde pública”, disse.



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