Gilmar Mendes: “O Brasil se salvou de uma organização criminosa”

Gilmar Mendes alega que o Fisco estava criando um banco de dossiês, com mais de 3 mil investigados

| Divulgação
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 “O Brasil se salvou de uma organização criminosa”. A afirmação é do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, entrevistado de forma exclusiva por Eduardo Oinegue, Carla Bigatto, Felipe Bueno e o colunista Rodrigo Haidar no programa “BandNews no Meio do Dia”, da BandNews FM, ao comentar o vazamento de uma investigação aberta contra ele pela Receita Federal. A entrevista completa está disponível no site da emissora.

Segundo ele, o que se pretendia com o grupo especial de Pessoas Expostas Politicamente era criar uma espécie de Gestapo, da Alemanha Nazista, ou de uma KGB, da União Soviética.

Gilmar Mendes alega que o Fisco estava criando um banco de dossiês, com mais de 3 mil investigados. E que teria sido alvo de “arapongagem” a pedido de procuradores e juízes ligados à Operação Calicute, que prendeu o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB)

Gilmar Mendes chama o serviço de “pistolagem” e adverte que a Receita Federal não tinha competência para fazer o que estava fazendo. Questionado sobre os habeas corpus concedidos a presos da Lava Jato, o ministro disse que está apenas cumprindo a Constituição e que medidas alternativas poderiam ser aplicadas. De acordo com ele, prisão provisória só é decretada em último caso. Gilmar Mendes classifica os atos da Lava Jato como “populismo judicial”.

O ministro do STF afirma ainda que não está beneficiando bandidos, apenas reconhecendo direitos e evitando abusos de autoridade. Segundo ele, o Supremo Tribunal Federal tem um papel de moderação e, a rigor, a função de julgar é difícil.

 



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