Heráclito diz que merecia ter recebido mais de R$ 200 mil

Fortes disse que não foi molestado por conta da delação de Cláudio

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Ao oferecer café da manhã para jornalistas em um buffet na zona Leste de Teresina, nesta segunda-feira (19), onde sorteou presentes, o deputado Heráclito Fortes disse que ficou muito triste porque, com todos os predicados que o engenheiro da Odebrecht, Cláudio Melo, que assinou acordo de delação e listou os políticos que recebiam dinheiro da construtora, só deu para ele R$ 100 mil, em 2010 e R$ 100 mil, em 2014, quando valia muito mais.

“Estou muito triste. Os predicados que o delator me brinda, são R$ 100 mil, em 2010 e R$ 100 mil, em 2014. Acho que eu valia muito mais. Ele diz, taxativamente, que eu não me envolvi em nenhum negócio. O dinheiro foi dado pela a influência e o nome que tenho. Ele foi generoso nessas afirmações. Mas foi miserável no objetivo”, declarou.

O deputado federal disse que o Congresso Nacional o conhece e que tem 34 anos como congressista. Fortes disse que não foi molestado por conta da delação de Cláudio Melo, da Construtora Odebrecht.

Ele fala que é chato ser chamado de “boca-mole”, prenome usado por Cláudio Melo, quando destinou para ele, os R$ 200 mil. Porém é melhor ser chamado de boca-mole, do que “Marta-Rocha”, “Legendária” e “Miss Brasil”.

“Ser chamado de boca-mole me deixa muito honrado, pois era o apelido dado pelos militares ao ex-presidente Tancredo Neves, no tempo da Ditadura. Não me ofende, muito pelo contrário, acharia ofensivo se me chamassem de Marta-Rocha ou qualquer outra coisa”, afirmou.



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